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Camila Rodrigues e Zéu Britto estreiam espetáculo em Salvador

Confira entrevista com os atores da comédia Decameron

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21/05/2010 às 16:36 • Atualizada em 29/08/2022 às 17:05 - há XX semanas
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Inspirado livremente na obra de Giovanni Boccaccio, Decameron estreia nesta sexta-feira (21) em Salvador. O espetáculo é uma comédia que revela o cotidiano de pequenos comerciantes e artesãos e de suas fogosas mulheres. De maneira irreverente, Decameron propõe um painel sociológico, atacando costumes e denunciando hipocrisias do comportamento humano. As oito músicas que compõem a trilha sonora do espetáculo foram compostas pelo baiano Zéu Britto, que também estrela Decameron. Marcos Oliveira, George Sauma, Gorete Milagres, Camila Rodrigues, Rose Lima, Jô Santana, Claudia Borioni e Luca Bianchi também fazem parte do elenco. E foi para contar um pouco mais sobre o espetáculo que Zéu e Camila conversaram com a equipe do iBahia. Confira a entrevista! iBahia.com - Vocês interpretam quais personagens no espetáculo? Camila Rodrigues - Faço a Saririta, uma personagem bem pura no início da peça. Ela é quase virgem e quase meiga, mas, na verdade, ela está à procura da salvação da vida dela. Ela quer servir a Deus, mas não sabe direito o que fazer da vida. Mas ela passa por uma grande transformação durante o espetáculo. Zéu Britto – Eu faço dois personagens: o dono da feira, que é um intriguento, e a madre superiora, que é uma louca e tarada. camilaiBahia.com - O espetáculo fala essencialmente sobre comportamento humano. Qual a mensagem central de Decameron? CR - Na verdade, Decameron tira máscaras com muito humor e irreverência. Todo mundo quer fornicar com todo mundo e todo mundo quer se dar bem, mas ninguém admite. O texto de Boccaccio fala que a vida não tem tantos problemas e que as pessoas devem levar a vida menos a sério. É tudo uma grande brincadeira, não tem aquela coisa de ‘nossa, vamos passar uma mensagem para o público’. O que queremos passar é alegria, e isso eu tenho certeza que a gente passa. iBahia.com - E a reação do público? CR - A gente se diverte muito fazendo o espetáculo e o público que vai assistir percebe que realmente isso e se diverte também. A gente tem uma comunicação muito boa com o público. Eles riem com a gente. iBahia.com - Decameron não tem palavrão, cenas de sexo e nem de beijo. O que faz o espetáculo ter uma censura de 16 anos? CR - Acredito que isso é pelo fato da gente só falar da arte de fornicar. É uma comédia do sexo, mas não tem nenhuma cena explicita. É tudo bem sugestivo, mas eu, Camila, liberaria. A gente fala de libido e da arte de fornicar de uma maneira muito grandiosa e respeitadora. iBahia.com - Vocês contracenam com atores que são conhecidos por trabalhar com o humor, como Maria Paula, Marcos Oliveira e Gorete Milagres. Como é fazer comédia ao lado de grandes nomes do humor brasileiro? CR - Realmente eu não faço muita comédia. Fiz umas duas ou três peças e agora, engraçado, estou em um caminho de comédia. Em junho saio de Decameron para estrear o espetáculo “Meu Ex Imaginário”, que também é comédia. Bem, eu só tenho a agradecer. É tudo um grande aprendizado e eu estou adorando fazer comédia. Eu posso dizer que estou trabalhando com grandes comediantes e que, com eles, estou aprendendo a fazer comédia. Posso aqui ficar horas falando dessa galera de atores muito especiais. ZB - É muito bom. Eu me sinto como na época de Los Catedrásticos, que era tudo pura diversão. A gente se olha e ri. O espetáculo é um tratamento maravilhoso pra mim. Parecemos uma grande família viajando. Se não fossemos unidos assim, não rolaria a magia, a química. iBahia.com - Dizem que, par o ator, fazer rir é mais difícil que fazer chorar. Você concorda com essa máxima? CR - Olha, eu não sei. Eu acho que tudo depende um pouco do seu momento. Eu sempre fiz muito drama, sou uma atriz de drama, e estou me surpreendendo com a comédia. É uma delícia fazer. Acho que tudo que a gente faz com carinho, com respeito e dedicação tem um resultado bacana, independente de ser comédia ou drama. zeuiBahia.com - Zéu, Você compôs as músicas para o espetáculo ou elas já existiam? ZB - Fiz para o espetáculo. Na primeira semana de peça, o diretor do espetáculo ficava me instigando para fazer as músicas. Quando alguém me encomenda música é mais fácil e em uma semana eu fiz as oito canções. iBahia.com - Quais os próximos projetos de vocês? CR - Por enquanto, nada programado nem para TV, nem para cinema. Mas, no segundo semestre, participo da peça “Meu Ex Imaginário”. ZB - No segundo semestre deste ano, vou dar uma paradinha em Decameron para me dedicar ao lançamento do meu DVD “Saliva-me – Ao Vivo”. Mas em outubro volto a fazer o espetáculo. Tem um programa novo que vou estrear no Canal Brasil com o nome de “Zéu de Estrelas”. E tem também dois filmes que vão sair esse ano: "Trampolim do Forte" e "Capitães de Areia".

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