“Mar calmo não faz bom marinheiro”, afirma o velho ditado. E é assim, numa maré alucinante de compromissos, que Camila Rodrigues direciona o leme de seu barco. Entre a divulgação do filme de “Os dez mandamentos” na América do Sul e os estudos para assumir seu próximo trabalho na TV, “Rosa choque”, nova trama da Record, surgiu um espaço na agenda da atriz para relembrar os tempos de modelo. Neste editorial de moda, ela exibe uma tendência que, 20 anos depois de envolver homens e mulheres, volta com força total: a pochete.
— É um acessório que faz parte do meu guarda-roupa, de verdade. Tenho uma de estimação que carrego para todo lado. Hoje em dia, diferentemente de anos atrás, elas se modernizaram: tem de todo tipo, cor, formato... Mas mantêm aquela característica lá de trás: são funcionais — opina a artista.
Estar ligada à moda é mais um dos preparativos para o papel de empresária sofisticada na ficção, um respiro de ambientação contemporânea após uma sequência de três novelas de época na emissora. A novidade, aliás, motivou a artista de 34 anos a optar pelo adiamento da gravidez que planejava há alguns meses com o namorado, o empresário Ighor Payola, de 32.
— Eu estava com saudade de interpretar um papel do meu tempo, em que eu pudesse colocar um pouco da minha personalidade. Amei fazer as tramas históricas e bíblicas. Deu para realizar sonhos de infância: ser princesa, vestir aquelas roupas... Mas eu sou elétrica, cheia de energia. Por priorizar essa vontade, decidi deixar mais para frente o plano de ser mãe. Mas não escolhi o trabalho no lugar da gravidez, foi só um adiamento. Daqui a sete meses, quem sabe? Enquanto isso, vamos praticando muito bem, obrigada. O treino está ótimo! — diverte-se ela.
Em outro contexto, movimentar o corpo tem exigido uma disciplina extra da carioca: adequar a agenda para não faltar às aulas de crossfit e de hot yoga, suas atividades para tornear o corpo.
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— Depois de umas semanas de férias, agora estou me cuidando de verdade. Zerei a bebida alcoólica e tirei quase todo o carboidrato — detalha.
A expectativa para se ver diferente na televisão é quase proporcional à espera para assistir ao filme franco-brasileiro que rodou em 2016: “Calvário”, ainda sem data prevista de lançamento. No longa, Camila interpreta Edith, uma mulher que agride uma transexual.
— Rodamos antes de este tema tão importante vir à tona, com uma abordagem trágica e bem chocante — relata a atriz, que contracenou com uma trans da vida real e, em cena, teve que agredi-la: — Eu dizia coisas que provavelmente feriam pessoas que conviveram com ela ou até ela mesma. E pedia desculpa depois. Foi pesado.
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Redação iBahia
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