Camila Márdila comenta fim de sua personagem em 'Justiça'

Fã declarada de “TV Pirata”, Camila Márdila recebeu com surpresa e entusiasmo a notícia de que contracenaria com Regina Casé — um dos nomes do humorístico que foi sucesso em fins dos anos 80 e início dos 90, na Globo — em “Que horas ela volta?”. Ainda no rastro da repercussão do premiado longa de Anna Muylaert, que popularizou a carreira de 16 anos da brasiliense, de 28, ela foi convidada pelo diretor José Luiz Villamarim para integrar a série “Justiça”. E se deparou, no set de filmagens, com outra atriz do saudoso programa de humor: Débora Bloch.

— Tenho um DVD em casa do “TV Pirata” a que assisto sempre. Acho genial! Tive a oportunidade de trabalhar com essas duas grandes atrizes em sequência. É tanta experiência que, só de ficar perto, dá a impressão de que você absorve o talento — conta Camila, cujos papéis no filme e na série entram em embate diretamente com os de Regina (a doméstica Val) e de Débora (a professora Elisa): — Faço drama com frequência, mas sou muito bem-humorada.

Como coincidência pouca é bobagem, é Regina também o nome da vendedora de empadas que tem chamado a atenção dos telespectadores na história contada às segundas-feiras, em “Justiça”. Na noite desta segunda-feira (19), o desfecho da namorada do ex-presidiário Vicente (Jesuíta Barbosa) será revelado.

— Regina é capaz de tudo, mas a amizade dela com Fátima (Adriana Esteves) talvez lhe traga um estado de calma e a faça encontrar um outro caminho de pensar em justiça — despista, sem entregar o fim.

Dizendo-se tão determinada quanto na ficção, Camila afirma não ter pena do que o destino reservou a sua personagem.

— Ela sabia com quem estava se relacionando, e que isso seria problemático. Tenho admiração por Regina ter passado por cima de todas as questões em nome do amor. Eu jamais diria que não seria capaz de me submeter a situações assim. Apaixonados, somos capazes de tudo — afirma a atriz, que namora o artista plástico Cauê Novaes há quatro anos.