Habilidosa com as mãos e com os pés. Assim é Thelma Assis, de 35 anos, anunciada como participante do “BBB 20” no grupo Pipoca (os que se inscreveram para o programa). É que a paulistana dá expediente como médica anestesiologista — ela trabalha em quatro hospitais, com uma carga horário de 60h semanais — e, nos momentos de lazer, se dedica a sua outra paixão, a dança.
Para perseguir o sonho profissional, Thelma passou três anos estudando em cursinho antes de prestar vestibular e ser aprovada com bolsa integral em uma faculdade particular. A “maratona” entre quatro hospitais ela vê como trunfo para possíveis provas de resistência. A médica já ficou 12 horas em uma cirurgia sem sair nem para ir ao banheiro!
Seu primeiro paciente na vida foi seu pai, que morreu há 4 meses, vítima de um câncer. A história de Thelma tem uma outra curiosidade com relação à família: ela foi adotada com três dias de vida e descobriu a verdade por meio de uma ligação anônima.
Bailarina formada, Thelma dançou profissionalmente por sete anos e, atualmente, é passista da Mocidade Alegre, escola de samba de São Paulo. Há 15 anos na agremiação, já tocou chocalho na bateria e participou da comissão de frente, mas seu prazer mesmo é sambar no pé. Ela não vê a hora de colocar os colegas de confinamento para sambar nas festas: adora estar na balada entre amigos.
Na casa, pensa em manter o foco no jogo para conseguir fazer uma leitura do perfil de cada participante, mas sem deixar de se divertir. Vê no BBB um projeto de vida e está determinada a não sair do confinamento sem levar R$ 1, 5 milhão para casa. “Tenho amigos aqui fora, mas lá dentro é um tabuleiro de xadrez. Nasci para vencer na vida, não me contento com pouco”, descreve. Diz que não gosta de pessoas mentirosas, que gritam ou que puxam o saco e pretende confrontar esse tipo de situação na casa: “Não costumo engolir sapo”, anuncia.
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Redação iBahia
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