Batalha de ritmos deu tom brasileiro no fim das Paralimpíadas

Brasil terminou em 7º no quadro de medalhas dos Jogos

A carioquíssima batalha do passinho mostrou a cara do Rio no encerramento da Paralimpíada de Londres 2012. Por oito minutos, os ritmos brasileiros se enfrentaram no palco do estádio Olímpico: funk, samba, parafuso, frevo, ballet clássico e capoeira. A capital inglesa se despede, agora é com o Rio em 2016. A festa de domingo foi comandada pela banda Coldplay do início ao fim, com participações de Rihanna e Jay-Z, e um espetáculo de dança, luzes e cores que encantou o público. Mas a parte brasileira do encerramento foi regida pelo cacique Carlinhos Brown, que entrou em cena ao lado da atriz carioca e cantora da Orquestra Imperial, Thalma de Freitas, num Carnaval de ritmos. Juntos, os dois cantaram a música É Hoje, e a ‘alegria atravessou o mar’ para contagiar em Londres na apresentação que teve ‘felicidade’ como tema. Antes, em meio a bailarinos em cadeiras de rodas, Brown soltou a voz em Magalenha. Alegria completa quando Herbert Vianna entrou com sua cadeira de rodas e comandou o Paralamas do Sucesso pra tocar Loirinha Bombril. Os atletas brasileiros Daniel Dias e Ádria Santos também participaram da festa. Craques - A Paralimpíada de Londres consagrou o fenômeno Daniel Dias, senhor absoluto nas piscinas inglesas, seis ouros em sete provas, e ainda nos apresentou campeões na bocha, futebol de 5, dardo... Nos presenteou com a vitória de André Fonteles sobre o ícone olímpico Oscar Pistorius. Cumprimos a meta estabelecida pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Com o ouro de Tito Sena na classe T46 da maratona ontem, o Brasil terminou em 7º no quadro de medalhas - à frente de potências como a Alemanha. Foram 43 no total, sendo 21 de ouro, 14 de prata e 8 de bronze - cinco medalhas douradas a mais que em Pequim 2008, quando terminamos em 9º lugar. A expectativa do comitê brasileiro é de um desempenho ainda melhor no Rio 2016. Londres ficou para trás. Agora é a vez do Brasil. Matéria original: Jornal Correio* Das comunidades do Rio pra Londres, batalha de ritmos dá o tom brasileiro