icone de busca
iBahia Portal de notícias
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
Drama do passado

Azzy, atriz de 'Vai na Fé', revela abuso aos 12 anos

Atriz, que interpreta Ivy na trama das sete, contou que entrou para o tráfico de drogas para sobreviver

foto autor

Redação iBahia

18/05/2023 às 21:06 - há XX semanas
Google News iBahia no Google News

				
					Azzy, atriz de 'Vai na Fé', revela abuso aos 12 anos
Foto: Reprodução/ Redes sociais

Atualmente interpretando Ivy, personagem apaixonada por Lui Lorenzo (José Loretto), em "Vai na Fé", a cantora e atriz Azzy, de 22 anos, abriu o coração ao contar um drama que viveu na infância. Em entrevista ao jornalista Rafael Godinho, da revista Quem, a artista revelou que foi abusada aos 12.

"Sai de casa aos 12 anos de idade porque sofria abuso sexual de uma pessoa que era parente mesmo. E acabou acontecendo aquela coisa da mãe e a família não acreditarem e ficar aquele clima muito ruim. Foram idas ao conselho tutelar, delegacia, exame de corpo de delito e, por eu já entender um pouco de música, esse foi o meu estopim para sair de casa e ir atrás do meu sonho, para eu me desprender disso que aconteceu. Sempre amei muito música. Desde a época da escola, era muito envolvida com arte", disse ela.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Leia também:

A estrela de Poesia Acústica também entregou que teve de entrar para o tráfico de drogas em busca de sobrevivência e pontuou o receio de se relacionar com homens.

"Para mim, foi muito difícil sair de casa naquela idade. Foi uma missão. E acabei me envolvendo com o tráfico de drogas. Passei dois anos e meio traficando. Quem me conhece aqui de Niterói está ligado nessa história. Na rua, eu só tinha essas opções, ou eu me prostituía, virava mulher de bandido ou morria. E, por eu ter sofrido abuso sexual, sempre tive muito medo de homens, da rua e eu preferi ir para o caminho que eu achava que iria me proteger, que foi o tráfico de drogas. Eu marquei plantão, fiz de tudo", continuou.

A artista ainda destacou que a música salvou a sua vida: "Por ser mulher, em um movimento que ainda é muito machista, é uma luta muito grande. Bater na porta e entrar de cabeça nisso e ser representatividade para outras mulheres é muito foda. É muito bom ser uma das representantes desse movimento. Estou aí vivendo de música, uma coisa que eu nunca imaginava que poderia acontecer", completou.

Foto do autor
AUTOR

Redação iBahia

AUTOR

Redação iBahia

Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!

Acesse a comunidade
Acesse nossa comunidade do whatsapp, clique abaixo!

Tags:

Mais em Nem Te Conto