A vida profissional de Gabriela Loran ganhou um "up" depois que a atriz surgiu na pele de Priscila, personagem de "Malhação - Vidas brasileiras". Mas na vida pessoal, a primeira atriz transgênero da história da novela irá, num futuro não tão distante, ganhar um papel especial: o de mãe.
— Tenho um vínculo muito forte com a maternidade. Assim que eu estabilizar minha carreira, quero ser mãe. A primeira coisa que vou fazer é adotar uma criança. Para onde e olho, vejo o futuro, e é disso que eu tiro forças — diz a artista, de 25 anos, que é tia de dois pimpolhos.
Gabriela lembra que, ao contar para o sobrinho de 9 anos que gostaria de ser chamada de tio, teve uma reação surpreendente do menino:
— No dia em que eu decidi fazer a transição, chamei meu sobrinho João Victor para conversar, e disse: "A partir de hoje, sou sua titia Gabriela". Ele disse: "Tá bom, titia", e nunca mais errou. As crianças têm uma facilidade grande de entender e aceitar.
A presença da família é de suma importância na sua assunção como mulher transexual. Caçula de duas irmãs, a ex-moradora de São Gonçalo também tem o apoio dos pais para enfrentar o preconceito e a discriminação.
— Minha família é meu alicerce. Nunca foi preciso que a gente sentasse e conversasse sobre nada do que estava acontecendo comigo. Eles viam que eu era diferente, mas nunca questionaram. Sou privilegiada de tê-los junto de mim — reconhece.
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Redação iBahia
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