Tonico Pereira agora pensa duas vezes antes de fazer uma piada. Famoso pela verborragia sem freio, o ator tem sido confrontado pela filha Nina, de 15 anos. Feminista ferrenha, ela não admite certos comportamentos que identifica no pai de 72 anos ("Nina tem me ensinado a me regenerar do machismo", diz).
Enquanto leva um choque de realidade, Tonico acessa as memórias do tempo em que a mãe incentivava sua valentia em brigas de rua e o proibia de chorar. Nascido em Campos dos Goytacazes numa família pobre, ele começou a trabalhar aos 8 anos. Vendeu mariola e parafuso, fez faxina, foi peixeiro e avião de contrabando de relógio importado e lança-perfume.
A vivência do ator, que não decora texto e usa ponto eletrônico há 15 anos, será contada no documentário “Toniquices do Pereira”, dirigido por Lucas Rossi ("sou muito rasgado, e isso, às vezes, pode chocar", diz ele, sobre o conteúdo do filme).
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O ator, que gravou participação em “Um lugar ao sol”, novela que sucederá a “Amor de mãe”, está reservado para a próxima trama de João Emanuel Carneiro. Após superar problemas de saúde (teve diverticulite há dois meses e pneumonias) e vacinado contra a Covid-19, ele lamenta a morte por coronavírus da ex-mulher, que tinha câncer ("prefiro eu morrer do que as pessoas ao meu lado, não tenho mais lágrimas").
Na conversa a seguir, Tonico lembra o passado de sexo, drogas e rock and roll e diz que seus maiores erros foram com as mulheres com quem se relacionou ("peço perdão a todas"). Também revela que, aos 72 anos, a libido anda a toda ("talvez o sexo seja um dos meus vícios mais fortes"). Dono de um brechó, conta ainda sobre vida de comerciante ("já fali umas oito vezes").
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Redação iBahia
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