Uma das caras novas de “Supermax”, o ator pernambucano Bruno Belarmino, de 35 anos, surpreendeu-se ao retornar dia desses ao bairro onde nasceu, a comunidade Jardim Brasil, em Olinda. Ao caminhar pelas ruas, o intérprete do lutador Luisão encontrou antigos amigos e foi cercado por crianças. Foi impossível não se emocionar.
— Disseram que eu me tornei referência, aquilo encheu meus olhos de lágrimas, me deu mais força para continuar — conta o ator, que há 5 anos deixou o Nordeste para tentar a vida de ator na capital paulista.
Até estrear na TV, Bruno encarou várias negativas em testes e passou por perengues. Ele conta que tomou o gosto pela arte aos 14 anos, logo após ingressar num movimento cultural que resgatava jovens através do teatro.
— Fui um adolescente problemático, não sei o que seria de mim sem os palcos. Na favela, existe a ausência de tudo, até da própria família. Meu pai e minha mãe trabalhavam. A gente protestava por condições melhores e a polícia batia na gente — relembra ele, que anos mais tarde trabalhou como atendente do MC Donald’s.
Pai de Caio, um adolescente de 14 anos, fruto de uma relação da juventude, Bruno, que está solteiro, ainda se assusta com a fama repentina e a alcunha de galã.
— Eu adoraria ser galã, mas é mais para fazer um carinho para minha mãe. Ela e minha irmã são as únicas que falam que sou bonito. Mas sou esquisito — brinca.
Apesar da aparência bruta de seu personagem, Bruno define-se como “um cara extremamente sensível”. O lutador Luisão, segundo ele, também tem sentimentos:
— Ele tem uma casca. Sabe do potencial agressivo que tem, mas é pacato. Só não mexa com ele.
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Redação iBahia
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