O ginasta Diego Hypólito participou de um bate-papo sobre bullying com Xuxa, para o canal da apresentadora no Instagram, que foi ao ar nesta sexta-feira (6), e relembrou os ataques que sofreu na infância e adolescência.
"O bullying começou na minha infância quando eu vim com a minha família para o Rio de Janeiro. Chamavam a minha família de Família Buscapé. E depois disso começaram os muitos apelidos que eu tive. Meus apelidos eram terríveis. Me chamavam de Frankenstein, cabeça de caminhão, meia perna, Dumbo... E eu acreditava nisso. Até os meus 29 anos de idade, eu me achava muito feio", afirmou ele.
Xuxa conversou com o ginasta e com o ator João Marco Luz no programa "É da minha conta", para falar sobre bullying e preconceito no novo projeto da apresentação no Instagram. Durante o bate-papo, Hypólito contou que escondia da família todo o preconceito que sofria.
"Minha família veio de uma realidade muito simples. Saímos de São Paulo e viemos para o Rio, passamos necessidade de não ter nem o que comer, seis meses sem energia e sem gás. Eu não podia passar mais problemas para os meus pais. Como eu ia passar uma realidade de pessoas me zombando? Era algo que realmente me feria. Me feria tanto que demorei minha vida inteira para eu me sentir bonito e me enxergar como eu queria me enxergar".
Diego também falou sobre sua homossexualidade: "Desde muito jovem, eu brigo contra isso. Quando eu era novo, tinha uns 10, 11 anos de idade, um treinador foi conversar com a minha mãe e disse: 'ou você muda a educação do seu filhos, ou ele vai virar gay'. A condição que eu nasci, eu considero que não seja uma escolha. Mas a minha educação, é uma escolha, sim".
O atleta relembra ter sido obrigado por treinadores a ficar nu diante dos atletas. "Até hoje eu tenho problema de ficar nu na frente de outra pessoa", conta.
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Redação iBahia
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