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Após caso de transfobia

Associação entra com liminar para impedir shows de Bruno e Marrone; entenda

Artista foi denunciado ao MP de São Paulo após episódio transfóbico envolvendo repórter Lisa Gomes

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Redação iBahia

30/05/2023 às 14:19 - há XX semanas
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					Associação entra com liminar para impedir shows de Bruno e Marrone; entenda
Foto: Instagram

A Associação dos LGBTIQA+, liderada pelo pelo deputado estadual suplente de São Paulo, Agripino Magalhães, entrou com uma liminar no Ministério Público de São Paulo para impedir os shows da dupla Bruno e Marrone após o episódio de transfobia cometido por Bruno envolvendo a repórter Lisa Gomes.

Em entrevista à Quem, o advogado Ângelo Carbone, que representa a associação, afirmou que a associação entrou com um pedido de tutela de urgência juntamente ao GECRADI (Grupo Especial de Combate aos Crimes Raciais e de Intolerância) requerendo a suspensão das atividades musicais do cantor por 90 dias com uso de tornozeleira ou prisão preventiva.

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"Tomamos conhecimento que o Bruno já não é mais primário. Ele é reincidente por crime semelhante e indenizou a vítima em R$10 mil. A impunidade é muito grave porque dá possibilidade a ele e aos seus 'parças' de fazerem o mesmo. Então, representando a Associação dos LGBTIQA+, optamos por tomar uma medida mais drástica. Será que ele está fazendo por maldade ou achando que pagando R$10 mil vai resolver e ficar impune?."

Relembre o caso

O episódio transfóbico aconteceu no início de maio, durante um evento no Villa Country, em São Paulo. Na ocasião, Bruno constrangeu a repórter, uma mulher trans, ao questionar se ela tinha órgão masculino.

“Ele me pediu desculpas, eu aceitei. Depois, perguntou se poderíamos ser amigos, neguei. Não sou amiga de transfóbicos e de pessoas que me fazem mal. Também deixei claro que não tinha condições de conversar mais com ele no momento. As pessoas acham que podem brincar conosco, pessoas trans, como faziam antigamente. Mas eu não sou chacota para ninguém.”

A repórter Lisa Gomes, que está sendo representada pelo escritório BRG Advogados, entrou com uma ação contra o sertanejo, mesmo após o pedido público de desculpa feito por Bruno.

"Toda e qualquer ação, eivada de preconceito, ainda que disfarçado, que desrespeite a dignidade das pessoas, merece ser fortemente reprimida."

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