Foto: Divulgação |
"Faz muito tempo... Eu ainda não sentia hip hop e nem dançava break... Ouvia samba e funk na época. Minha mãe tinha um 38 de brinquedo. Com dois amigos conversando, aquele papo de molecote 'vamos ver se você tem coragem' fomos para uma esquina... Eu me lembro como se fosse hoje... Ela era negra, estava subindo, e aí eu apontei o revólver para ela e falei: 'Ó minha senhora, não corre'. Aí ela começou a chorar, abriu a sacola, disse que só tinha papel, que estava indo trabalhar. Naquele momento foi a maior vergonha da minha vida... Lembrei que tinha uma mãe em casa e estava fazendo uma outra mãe chorar", contou ele.
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