Depois de se apresentar, na noite da terça-feira (28), com Gilberto Gil em Tel Aviv, Caetano Veloso aproveitou para curtir a praia local e posou nas redes sociais apenas de sunga. Os internautas, no entanto, deixaram várias críticas ao músico nos comentários.
"Uma praia igualzinha a que Israel bombardeou, há um ano, 4 crianças que cometeram o grande crime de jogar futebol", disse uma. "Vindo de Tel-Aviv, a gente em Portugal não está muito animada para te receber não...", comentou um outro. Um terceiro seguidor ainda foi mais direto: "Tenta ir la na praia de Gaza. Que pena nao pode ne? Israel não deixa ne? Não deixa entrar e nem sair pessoas, alimentos, remédios, agua, eletricidade, nada. Espero que esteja tomando seus bons drinks na praia de Tel Aviv com seu dinheiro sujo de sangue".
Outros fãs de Caetano mostraram apoio a ele. "Me desculpem os mais exaltados, mas Caetano Veloso e Gilberto Gil foram levar a música para Tel-Aviv. Agora dane-se pelo fato da política querer aparecer. Acho que ser cordial não significa concordar com seu modo de fazer as coisas. Eles foram educados e ponto!", escreveu. "Orgulho de vcs Caetano e Gil. Orgulho de ser brasileira. A paz (quem realmente a quer) não se faz com atitudes infantis e odiosas como boicotes e sim com amizade, musica , samba, boas relaçoes , tudo que nos brasileiros temos para dar de bom ao mundo", postou uma outra internauta.
A revolta de alguns seguidores dos músicos é justamente por conta do show que eles fizeram em Israel. O movimento BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções) pediu aos baianos que cancelassem a apresentação por considerar que isso poderia representar um apoio à ocupação. Caetano e Gil, no entanto, mantiveram o show, mas não chegaram a comentar sobre o caso durante a apresentação. Mas pouco antes do show, Caetano chegou a falar sobre a polêmica e, segundo informações do 'G1', explicou: "Decidimos não cancelar porque preferimos falar, dialogar e também porque queríamos aprender mais. Estive em Israel várias vezes e sempre amei este lugar. Mas sei que a situação é difícil e dura. Ontem fui a Susya e voltei querendo dizer: é preciso parar a ocupação, é preciso parar a segregação. Quase chorei quando fomos a Susya porque o que ouvi de um ex-soldado [israelense] e de um palestino que vive ao sul de Hebron é duro demais".
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