A atriz baiana Cyria Coentro é uma das estrelas da nova novela das 18h da Globo, Sete Vidas. Durante a entrevista coletiva da trama, que aconteceu no Projac, no Rio de Janeiro, Cyria concedeu uma entrevista exclusiva para a coluna.
A baiana dá vida a Marlene, mãe de um dos seis filhos de Miguel, interpretador por Domingos Montagner, que são frutos de inseminação artificial. Professora da rede pública de educação, na periferia de Belo Horizonte, Marlene consegue, depois de traída, que o marido pague os custos da inseminação e tem o filho Bernardo, vivido pelo ator Ghilherme Lobo. Depois que o filho se encontra com os outros irmãos, a família se muda para o Rio de Janeiro.
Foto: Ag.News |
Telinha em Pauta: Marlene é uma mulher humilde, professora, como muitas da vida real, que se dedicaram a família e com o tempo se anularam. Como você enxerga essa perdonagem?
Cyria Coentro: Ela é uma professora de geografia mineira da periferia. Quando o filho começa a se envolver com marginais ela decide vir para o Rio para tentar dar uma vida melhor para o menino. Ela se envolve com Durval, feito pelo Claudio Jaborandy, que tem problemas com jogos. Ela é essa mulher de classe média que acha que a vida já acabou. Ela vai levantar esse tema de que existe vida após os quarenta.
TP: Como é trabalhar com o diretor Jayme Monjardim e a autora Lícia Manzo?
CC: Com o Jayme é o quarto trabalho que a gente faz em parceria. Trabalhar com ele é muito confortável, ele tem uma linguagem bem natural. As pessoas perguntam como eu faço para chorar, eu choro fácil porque acredito na cena, e como Jayme isso tudo fica muito mais confortável. E com a Lícia está sendo uma experiência nova porque, pela primeira vez, tenho lido todos os capítulos, porque ela já escreveu metade da novela.
Cyra ao lado de outros atores do elenco durante workshop (Foto: Samia Mazzucco/Gshow) |
TP: Você é um dos grandes nomes do teatro baiano, e também tem um currículo muito bom no cinema. Dos três meios, qual você gosta mais de fazer?
CC: São três praias muito diferentes. Os sets são diferentes, a abordagem, o laboratório, a preparação é diferente. Tenho muito prazer em fazer as três coisas, mas acaba sendo mais gostoso ter a plateia, essa reação imediata. Mas não acho o teatro mais difícil, como alguns dizem. A TV é dificílima. É um ambiente muito disperso. Mas amo as três. No final do ano passado foi muito puxado com a novela e a peça LOVE, mas nada dá mais prazer há um ator do que ficar ocupado com o seu trabalho.
*Monique Lôbo assume a coluna durante as férias de Camila Botto.
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