Aila Menezes desabafa sobre transtorno de imagem: 'Me achava gorda'

Aila Menezes usou as redes sociais para fazer um extenso desabafo sobre autoestima e o Transtorno Dismórfico Corporal (TDC). A cantora ganhou 35kg entre 2013 e 2024 e se tornou referência no movimento de aceitação e "corpo livre".

"Eu fiz uma dieta tão doida, que estava abaixo do peso ideal pra minha altura! Fazia dietas loucas, e tomava remédios para emagrecer a todo tempo! Com esse corpo aí, eu me achava gorda e eu ainda escutava de algumas pessoas que eu realmente precisava perder mais uns 6 quilinhos. Eu tive distorção de imagem", iniciou ela no texto.

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Em um carrossel de fotos, a artista aparece de roupas íntimas e modelos de roupas da época. Ela também aproveitou a oportunidade para alertar aos seguidores acerca de dietas restritivas e remédios para emagrecimento.

"Gorda ou magra, sou inteira! E feliz! Não caiam em ciladas! Não deixem que te ofereçam remédios milagrosos, e dietas loucas que te adoecem! Não acreditem que ser magra ou gorda é o passaporte para a felicidade! A felicidade não está em nossos corpos. Já doeu muito falar disso! O verdadeiro passaporte para sua felicidade: É se amar! Seja como for... Se ame! Se aceite!", continuou a cantora que integrou a equipe de Carlinhos Brown na 2ª edição do "The Voice Brasil".

"Independente do corpo que eu estiver... me amo! E se eu quiser mudar, vou mudar! Sempre buscando a minha melhor versão! Meu corpo é livre! E minha alma também! E agradeço a essa menina da foto, que me fez chegar na mulher que sou hoje! Que orgulho eu tenho da minha caminhada! Que sempre surja a nossa melhor versão", completou ela.

Aila Menezes reivindica lugar no pagode

Em entrevista recente ao iBahia, a artista pontuou que todos os projetos que lança têm sempre um porque especial e diferenciado. Com o Pagode Latino, último álbum da artista, não foi diferente. Após oito anos do antigo álbum, o novo disco chega potente, cheios de recados e com a maturidade necessária para encantar o público.

"Por trás de tudo o que faço tem um recado. As roupas que visto, as bandeiras que levanto [...] eu queria trazer um trabalho coeso, maduro, que pudesse efetivamente dizer 'olha, ela está em outro momento da carreira dela, ela está trazendo algo diferente'. Se eu tivesse feito um outro álbum antes, não tivesse sido com tanta veemência e convicção. Eu quis pesquisar, me preparar, trazer para o pagode essa maturidade. Me encontro em um momento mais pronto, coerente e maduro da minha carreira para dizer ao Brasil que essa efetivamente sou eu", disse.

A baiana já trabalhou com publicidade, panfletagem, já vendeu lanches na escola, mas o talento para os palcos e arte falaram mais alto e logo em seguida ela estava arrastando multidões e conquistando fãs pelo Brasil a fora. Veja o vídeo com a entrevista completa abaixo: