Após o motorista Ronaldo Miranda, de 40 anos, ser indiciado pela Polícia Civil pela morte do cantor Cristiano Araújo e pela namorada do músico, Allana Moraes, no dia 24 de junho, em Goiás, o advogado Djalma Pereira Rezende falou sobre o caso. "Esse indiciamento já era esperado. É a opinião de um delegado, mas ainda vai para o Ministério Público", disse ele em entrevista ao site 'Ego'.
Foto: Reprodução/Instagram |
"Se o MP achar que tem razões para instaurar uma ação penal, nós vamos enfrentar o julgamento e temos certeza que na Justiça ele será absolvido. Não foi ele que colocou as rodas, que apresentavam problemas, no carro. Ele também não era dono do carro e era um funcionário. Ele não tinha autonomia para pedir para o Cristiano botar o cinto de segurança. Além do mais, o patrão estava acordado e vendo tudo que estava acontecendo", completou.
A polícia indiciou o condutor do veículo pelo crime de duplo homicídio culposo - quando não há a intenção de matar. Se condenado, Ronaldo pode pegar de dois a quatro anos de prisão. Ainda na entrevista, Djalma contou que o motorista está muito abalado com toda a situação. "Ele está a cada dia mais triste. Não perdeu só um patrão, ele perdeu um amigo. O Ronaldo era de total confiança do Cristiano. Dá para ver isso nos vídeos em que ele aparece. É uma perda lamentável", explicou.
Acidente ocorreu na madrugada de 24 de junho, quando o sertanejo voltava de um show em Itumbiara (Foto: Reprodução / TV Globo) |
Para o delegado Fabiano Henrique Jacomelis, responsável pelo caso, o motorista não teve a intenção de cometer o acidente, mas foi imprudente na condução do veículo. "Houve o crime de trânsito, ele agiu com negligência no momento que transitou com as rodas não originais, com danos, e imprudente por dirigir em excesso de velocidade", disse.
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