Adriane Galisteu abriu o jogo e relembrou "castigo" dado pelo diretor Walter Avancini, após se recusar a fazer cenas de nudez na novela "Xica da Silva', em 1996.
A apresentadora de "A Fazenda 15" vivia a irmã da protagonista Xica, feita por Taís Araújo. Galisteu revelou trauma por ter sofrido abuso moral do diretor na época da trama.
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"Quando eu fiz Xica da Silva, que foi meu primeiro momento como atriz, eu fiquei meio traumatizada nessa novela, primeiro porque caíram matando, segundo porque eu fiquei quase careca, terceiro porque não fazia o menor sentido eu está ali", disse ao podcast PocCast.
A loira disse que, inicialmente, faria uma participação em nove capítulos, mas por conta do sucesso da personagem, teve o papel estendido. "Eu fui contratada para esta novela para fazer nove capítulos, e até onde eu fui contratada eu fui super bem, só recebi elogios", comentou.
"Decidiram me contratar até o final da novela, a pessoa cresceu o olho, falou 'vou assinar, fui bem, está todo mundo gostando'. Meu amor, a hora que eu 'canetei', a casa foi demolindo num grau, aí o diretor foi pirando, a novela não terminava, ele queria me deixar pelada, eu falei 'não vou tirar a roupa'", relembrou.
Adriane Galisteu então enxergou como um "castigo" a trajetória dela na trama, já que ela morreu e voltou à vida algumas vezes no folhetim da extinta TV Manchete.
"Eu morri e ressuscitei três vezes. Morri no estupro, ele resolveu ressuscitar, aí eu reclamei tanto que queria sair da novela, que [pensei] ele vai me tirar porque eu estou pedindo tanto para sair, aí fui esfaqueada, ele me ressuscitava de novo. Aí arrancaram minha orelha, morri afogada, eu voltava e ficava rodando essa novela igual alma penada. Virei vampira no final, porque ele pintava minha cara toda de branco, sem orelha, alma penada, eu fui até o final da novela de castigo", finalizou.
Redação iBahia
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