Felipe Neto ganhou ainda mais protagonismo depois de toda a polêmica com o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, da Bienal do Livro. Na ocasião, o prefeito pediu para ser retirado de todo evento uma história em quadrinhos que estampava dois personagens masculinos se beijando na capa. A censura tomou conta não só dos presentes que acharam um absurdo, mas de vários famosos que decidiram protestar contra a decisão do prefeito carioca. Felipe Neto foi um dos que se posicionaram.
Como protesto, o youtuber e influenciador digital distribuiu de graça 14 mil exemplares de diversos livros com a temática LGBTQIA+ e poucas horas muitos jovens, adultos e crianças passaram para pegar o seu exemplar com a produção do influencer. Após o ocorrido, neste domingo (8), Felipe cedeu entrevista para o colunista Leo Dias, do 'UOL' e comentou que fez a sua parte com a atitude que tomou e que já passou da hora da sociedade entender que um beijo entre duas pessoas do mesmo sexo não é errado.
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"Beijo gay não é pornografia, não é imoral e não pode jamais ser censurado. Amar não é errado. A criança vai ver isso na rua, no shopping, na vida. Então é mais do que natural que o entretenimento seja uma janela da vida real. Ensinar nossos pequenos sobre amor, aceitação e diversidade é fundamental para termos uma sociedade mais justa, igual e unida. Eu tento inspirá-los através de ações, e acredito que eles enxerguem isso", disse o youtuber.
"Eu fui criado de maneira tradicional e conservadora, acreditando que a homossexualidade era pecado. O grande motivo de ter me desprendido desses conceitos reacionários foi a paixão que desenvolvi pela literatura e a pesquisa. A leitura me libertou e me fez enxergar a necessidade de luta por uma sociedade que abraça a diversidade", concluiu Felipe.
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Redação iBahia
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