Mani Reggo, namorada de Davi do "BBB 24", ganhou uma legião de seguidores que a acompanham nas redes sociais justamente por conta da participação do marido no reality show.
Porém, a bênção do reconhecimento na internet veio com uma maldição: os haters. A empresária vem sofrendo ataques nas redes sociais por conta da diferença de idade, já que tem 41 anos e Davi 21, além de críticas pelo corpo.
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Em entrevista ao iBahia, Mani revelou que não presta muita atenção nos ataques, mas precisou se posicionar no momento em que se tornaram mais graves.
"Estava muito gritante, estavam muitos fortes os comentários. Não só pela idade, mas as pessoas falam também do meu corpo, achando que eu tinha que seguir um padrão. As pessoas falavam 'ela não é só velha, também é gorda', sabe?", iniciou.
"Eu prefiro não ler sobre essas coisas, mas como estava gritante demais, e as pessoas estavam mandando muitas mensagens, eu tentei responder de alguma forma porque eu não sou mais conhecida como Mani, sou conhecida como a mulher mais velha de Davi", seguiu a empresária.
"E por ser uma mulher negra, pobre e negra, se fosse uma mulher branca e rica? As pessoas iriam me ver com outro olhar, de outra forma. E se fosse o contrário e eu estivesse no 'BBB' e Davi aqui, sendo um homem mais velho, as pessoas não agiriam dessa forma. A diferença de idade pesa mais quando é a mulher, quando é o homem veem como algo normal", completou.
Com mais de 100 mil seguidores no perfil do Instagram, o desabafo de Mani foi republicado milhares de vezes e abriu um debate sobre etarismo nas redes sociais.
A intenção da namorada de Davi era apenas de se defender, mas ela ficou feliz com a repercussão e afirmou ter recebido o apoio de diversas mulheres.
"Eu gostei desse debate, porque quando fui ler alguns comentários as mulheres de identificaram. Não só em uma relação de homem mais novo com a mulher mais velha, mas no mercado de trabalho. A mulher muitas vezes não pode deixar o cabelo branco, quando é uma homem as pessoas falam 'que charmoso' e quando é para a mulher é considerada desleixada", disse.
"As mulheres vieram, me abraçaram, falaram que também sofriam essa forma de preconceito. Mas assim, mesmo que não tivesse repercussão, se somente uma mulher chegasse para mim e falasse que se sentiu bem e acolhida, já estava cumprido ali", finalizou Mani.
AUTOR
Lucas Mascarenhas
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Lucas Mascarenhas
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