Desde a eleição de 2018, quando Jair Bolsonaro foi eleito presidente do Brasil, Ivete Sangalo é cobrada por um posicionamento político. Em 2022, durante campanha de reeleição do então presidente contra Luiz Inácio Lula da Silva, a cantora deu a entender que era contra o governo atual.
Ao lamentar a morte de 500 mil brasileiros na pandemia, Ivete disse que não era "sobre partidos", mas "sobre humanidade". Depois, disse que o governo Bolsonaro não a representava "nem mesmo antes de a ideia dele existir".
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Em um show em Natal, no Rio Grande do Norte, ela incentivou o coro de insultos ao ex-presidente e pediu que a plateia gritasse mais alto. Em entrevista à Folha de S. Paulo, Ivete explicou porque não costumava falar sobre política. Segundo a cantora, agora ela entende política de outra forma.
"No início, tinha uma resistência a falar sobre isso porque de fato não tinha compreensão. Mas entendi que política você faz no dia a dia. Sou uma mulher praticante de uma política de atuação, usufruindo do potencial de artista para articular, só que mais na prática. Mas acredito nos debates. Eles são fundamentais para trazer à superfície temas que devem ser discutidos. Agora, prefiro reservar para mim o lugar de ouvir a aprender. Margareth tem muito mais a dizer - e eu, a ouvir", disse, se referindo a atual Ministra da Cultura.
Questionada pela Folha, Ivete disse que não teve medo de se posicionar contra o governo Bolsonaro e falou sobre a polarização. "A polarização é um entrave. Se os dois lados não conversam, existe um entrave. Não temos que ter medo. Isso é um grande entreve que precisa ser desfeito para voltarmos a dialogar de forma civilizada", disse.
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Redação iBahia
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