Está chegando a hora do show do cantor Paul McCartney em Salvador. Na sexta-feira, a Arena Fonte Nova recebe a apresentação do ex-Beatle, que está em turnê pelo Brasil. Mas será que é o Paul verdadeiro? Uma teoria antiga brinca com a possibilidade do cantor ter morrido e sido substituído por um dublê ainda na década de 1960.
A história diz que em novembro de 1966, Paul brigou com John Lennon no estúdio de gravação e saiu do local de carona com uma mulher chamada Rita. Ao perceber que estava com um beatle no carro, ela ficou nervosa e acabou capotando o carro. Rita teria sobrevivido, mas Paul teria morrido decapitado no acidente. Logo em seguida, um homem chamado Maxwell, do serviço secreto britânico, teria encontrado com a banda. John, George e Ringo teriam ido ao local do acidente e reconhecido Paul.
Mesmo sem Paul, a banda resolveu seguir adiante. Eles fizeram uma pausa dos shows enquanto procuravam um substituto. A revista Teen Beat fez um concurso em busca de um sósia de Paul - que na verdade seria usado para substituir o cantor no grupo. O escolhido foi um homem chamado William Campbell Shears, que passou por intervenções para ficar ainda mais parecido com Paul.
Pelos álbuns, os Beatles teriam espalhados dica do que teria acontecido. No álbum "Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band", lançado em 1º de junho de 1967, a apresentação do "falso Paul" estaria logo na música de abertura. "Rubber Soul" traria os quatro no funeral, pelo ângulo do morto. Em "Revolver", Paul é o único olhando para fora, com um apenas um ilho à vista. Em "Yesterday and Today", duas bonecas decapitadas estão perto dele. A capa do "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" também seria a simulação de um funeral.
"Abbey Road" seria o disco com mais dicas. Músicas tocadas ao contrário passariam as mensagens sobre a morte do roqueiro. “Paul morreu, ele perdeu sua cabeça” (em “Getting Better”) e “eu enterrei Paul” (em “All Together Now”), entre outras. As letras normais também teriam pistas: “a morsa era Paul” (em “Glass Onion”), “ele explodiu sua mente num carro” (em “A Day in the Life”). Na capa do disco, um fusquinha branco tem a placa LMW 28IF. Isso significaria "Linda McCartney widow" (viúva) e "28 se tivesse vivo", indicando a idade que Paul teria.
As esposas dos beatles são incluídas em algumas versões da conspiração. John teria se separado da primeira esposa, Cynthia, para protegê-la da história. Já a fotógrafa Linda teria descoberto a farsa e obrigado o "falso Paul" a casar com ela. Para completar, Rita teria ressurgido quando Linda morreu, dessa vez como Heather Mills.
É verdade?
Nunca houve nenhuma prova de que a morte de Paul aconteceu e nada que indique que seja algo mais do que uma teoria louca. Em 1969, os Beatles chegaram a negar oficialmente que o guitarrista tenha morrido.
Além disso, há detalhes que não combinam. "Rubber Soul" foi lançado em 1965, antes da data em que Paul supostamente teria morrido. Lennon e Cynthia só casaram porque ela engravidou, segundo biógrafos do cantor. E Heather Mills nasceu em 1968 - ou seja, não poderia ser a Rita do acidente em 1966. A placa do fusca na capa do "Abbey Road" indica 281F - e Paul teria 27 anos em 69, e não 28.
Paul sempre brincou com as teorias. Em 1993, batizou um disco de "Paul is Live" (Paul está vivo). Ele também apareceu na célebre faixa de pedestres de "Abbey Road", com seu cachorro. O fusca branco está no mesmo lugar, com a placa indicando: 51 IS, idade que ele tinha na época.
Veja também:
Leia também:
AUTOR
Redação iBahia
AUTOR
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade