A banda Skank está em terras baianas e traz novidades na bagagem: o novo CD 'Velocia', que já pode ser ouvido ou baixado em plataformas como o iTunes e o Spotify. O grupo é uma das atrações do Festival de Inverno e, neste sábado, se apresenta no palco do Bahia Café Hall, junto com o baiano Tuca Fernandes. O iBahia bateu um papo com o tecladista Henrique Portugal sobre show, carreira internacional, cinema e música nos meios digitais.
iBahia - A banda já fez vários shows aqui na Bahia e, esta semana, fará duas apresentações por aqui: dia 29, no Festival de inverno (Vitória da Conquista) e 30, em Salvador. Como é a relação de vocês com a Bahia e com a música daqui? Henrique Portugal - A relação do Skank com a Bahia começou há muito tempo. Fomos regravados por várias artistas baianos. O Samuel já participou de álbuns da Daniela Mercury, Ivete Sangalo; eu já participei de álbum do Gilberto Gil e também já gravei em um disco da Daniela junto com o Lelo. Para quem não conhece, existe a música 'Minas com Bahia', que mostra toda esta relação. Só temos a agradecer esta oportunidade de fazermos dois shows no mesmo final de semana em duas cidades baianas. O Skank gravou a música tema do filme 'O Segredo dos Diamantes', de Helvécio Ratton. Esta foi a primeira vez que a banda uniu música e cinema? Como foi essa criação? No início da nossa carreira fizemos a música 'Indignação' para um vídeo comemorativo do bicentenário da Inconfidência Mineira. Esta música acabou entrando no nosso primeiro álbum. Esta música para o filme do Helvécio Ratton foi nossa primeira relação com a tela grande!! Foi muito interessante. O grupo coleciona vários sucessos ao longo da carreira. Qual a maior dificuldade na hora de definir o repertório do show, sobretudo, quando se tem um novo CD? Ter muitas músicas conhecidas é uma vantagem e não uma dificuldade. Neste momento, estamos montando o show para a turnê do 'Velocia' e já ensaiamos mais da metade do álbum novo. Estamos montando um show com mais músicas que o necessário para que cada show tenha um repertório diferente.
Vocês fizeram pré-venda de 'Velocia' no iTunes e, no lançamento, o álbum também foi disponibilizado no Spotify. Qual é o ganho que essas plataformas de download e streaming tem trazido para a música no Brasil? Como foi o processo de adaptação do Skank à esta realidade digital? A música realmente mudou muito desde que começamos. Temos que estar atentos a estas mudanças. A vantagem disto tudo é que estamos cada vez mais próximos dos nossos fãs. A música já está mais no ambiente digital do que o físico. Nunca se escutou tanta música como nos tempos atuais. Mas ainda faltam alguns passos para que estas novas ferramentas se consolidem. O Skank foi notícia lá fora com a música 'Alexia'; vocês gravaram com Carlos Santana a música 'Saideira' (em espanhol) e escolheram dois grandes estúdios para finalizar 'Velocia' - o Avatar (NY) e o Abbey Road (Londres). Como está a carreira internacional? Nos últimos tempos, demos mais atenção para o Brasil. Mas é importante sempre divulgar o nosso trabalho além das nossas fronteiras. Estamos planejando o lançamento do 'Velocia' em Portugal para ainda este ano. Leia Também: Musical 'Cássia Eller' chega a Salvador para duas apresentações no TCAMix Cultural: escolha suas opções para o final de semanaFora recalque, Valesca Popozuda está na área
Tecladista do Skank, Henrique Portugal, conta novidades da banda que faz show em Salvador, neste sábado |
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