Carioca de nascença, Erasmo Esteves, mais conhecido como Erasmo Carlos tem raízes na Bahia. Filho de baianos, o cantor nasceu no dia 5 de junho de 1941 na Tijuca, na zona norte do Rio do Janeiro. Vale relembrar que Erasmo foi criado sozinho pela mãe e só veio conhecer o pai adulto e já famoso.
Ele estava internado no Barra D'Or, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Em 2019, o artista se apresentou na capital baiana em um show intimista. Em conversa com o jornalista Osmar Marrom, do CORREIO, ele destacou o carinho que possuia pelas terras baianas.
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"Eu sou uma pessoa muito querida em todo o Brasil e, por isso, vivo na estrada. É bom fazer o que a gente gosta. O físico demonstra a idade, mas por dentro sou um menino. As pessoas ficam felizes com esse contato intimista com o artista e eu procuro corresponder, cantando meus sucessos de vários anos e músicas de outros projetos, a exemplo do show O Amor é Isso e Quem Foi que Disse que eu não Canto Samba”.
Artistas baianos lamentam a morte de Erasmo
Cantores baianos como Maria Bethânia e Daniela Mercury utilizaram as redes sociais para lamentar a morte do artista. Ele faleceu nesta terça-feira (22), aos 81 anos. A causa da morte do famoso Tremendão ainda não foi divulgada pela família.
No Instagram, Daniela Mercury escreveu: "O nosso Tremendão. Um cara incrível, um artista único! Vá em paz. Que mês difícil… que ano difícil. Todo meu carinho para sua família. Te amo".
Brown, que completará 60 anos nesta quarta-feira (23), prestou homenagem não só a Erasmo, como também a Pablo Milanés. "Entender o propósito de Deus além vida é inalcançável, mas compreender o propósito de Deus vivendo, é algo para se agradecer. E eu agradeço todos os ensinamentos de Deuses da música, que são Erasmo Carlos e Pablo Milanés", escreveu ele.
Em um post, Bethânia, filha do recôncavo baiano, homenageou o artista com o trecho da música "As Canções que você fez pra mim". "'Agora eu choro só, sem ter você aqui'. Perdemos Erasmo, este “belo rapaz”. Nosso Tremendão! Quanta tristeza!".
Caetano, por sua vez, ponderou o quanto o artista amava viver e que não temia pela morte. "Erasmo, com seu imenso talento, com todo seu corpo grande, passava, como ninguém, a sensação de pureza. Ele dizia com sinceridade que não tinha medo da morte".
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Redação iBahia
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