O 'Salvador Fest' é, de fato, uma festa impressionante e a cada edição arrasta uma muldidão, que desce de todos os bairros sem se intimidar com o sol o escaldante, empurra-empurra, dificuldades no transporte. Neste domingo (14), não foi diferente. O povo lotou o Parque de Exposições para ver as atrações e confirmar o evento como o maior de camisa colorida do mundo.
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Ao meio dia, o público já aguardava Sinho Ferrary, que pela primeira vez abriu a festa com seu arrocha. Logo após, Tony Salles assumiu o palco principal para seu primeiro show do dia, porque no final da tarde, lá estava ele e o Parangolé, no Palco Pagodão, lotado. Tony estreando na festa à frente da banda Parangolé fez um show de tirar o fôlego até mesmo dos mais condicionados. E não foi sozinho; teve como convidado o MC Guimê, que provou e gostou da mistura do pagode com o axé. Bem que ele tentou dar uma quebrada, mas se soltou mesmo na brincadeira de tirar a camisa e rodar na mão – no que foi acompanhado pelo público. Juntos, Tony e Guimê cantaram o tema de abertura da novella global ‘Geração Brasil’.
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Sem atrasos , o Harmonia do Samba entrou no palco logo depois do Parangolé e já encontrou o público fervendo. O vocalista Xanddy aparentava certo cansaço, pois havia chegado minutos antes em Salvador, vindo de um show em Belém. Mesmo assim comandou a massa, colocou todo mundo para cantar os hits do DVD de 20 anos de carreira e, claro, arrancou suspiros das fãs com seu rebolado. Uma delas teve mais sorte, pois foi chamada ao palco pelo próprio cantor para passar nele protetor solar.
E se o ritmo do pagode já tinha tomado conta do Parque de Exposições, o Psirico era a atração ideal para continuar a festa. Todo vestido de preto, o cantor Márcio Victor mais uma vez levantou o público, que gritava: “Ihhh f… Márcio Victor apareceu”. Daí para frente só quebradeira.
O clima aliviou com a entrada de Saulo Fernandes, que subiu ao palco vestido com uma bata branca e apresentou suas canções do DVD ‘Saulo ao Vivo’, com destaque para a música ‘Raiz de Todo o Bem’, cantada em coro pelo público. Ao cantar ‘Preta’, Saulo foi surpreendido por três fãs que conseguiram subir no palco para abraça-lo. Com ‘Malandrinha’, ele fez uma homegame a Edson Gomes e ainda cantou
pout-porri com músicas nordestinas.
O cantor Bell Marques veio em seguida e trouxe no repertório músicas de várias fases da carreira e foi acompanhado em diversas músicas, como ‘Voa Voa’ e ‘Diga que valeu’, mas não deixou de fora ‘Vumbora’, que marca o início da carreira solo.
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A essa altura, Ivete Sangalo já estava se aquecendo no camarim para assumir o palco. Se os fãs já estavam cansados, no início da noite, bastou ouvir as primeiras notas na voz da cantora para entrar no clima da artista, que chegou com tudo e repertório baseado no DVD comemorativo dos 20 anos de carreira, gravado em dezembro passado, na Arena Fonte Nova. Na chegada, ela brincou: “Prometi que vinha de biquini, mas não deu, eu vim de suquini’, disse ela, exibindo a boa forma em um microvestido dourado. Com fôlego de sobra, Ivete cantou músicas da época do Eva, ensinou coreografia da música nova ‘Obediente’ e ainda fez homenagens ao Olodum. Para coroar a festa, recebeu no palco o cantor Pablo, com quem cantou o sucesso romântico ‘Vingança de Amor’. Pablo por sua vez, após dois shows recentes em Salvador, ainda voltou ao palco para encerrar a festa. Mas antes disso, porém, quem passou pelo palco principal do evento, foi Leo Santana, que estreou na festa como artista solo e mostrou seus novos sucessos, como ‘Mamolengo’e ‘Fenômeno’.
