O que é o 'naipe baiano'? Conheça a nova moda do pagode

Nos anos 90, época de explosão do pagode, um dos maiores objetivos dos fãs do ritmo era mexer o corpo como os dançarinos dos principais grupos. Décadas depois, mesmo com tantas transformações que esse estilo musical incorporou, esse desejo segue vivo. E o que antes poderia ser chamado de "ter o swing", agora é conhecido por outra expressão: ter o naipe baiano.

Mas o que é o naipe baiano?

A coreografia inicial é a seguinte: cruzamento de braços na altura do quadril, uma perna empinada enquanto uma mão vai à cabeça e, no final, três batidas com o pé enquanto duas mãos tocam um joelho. Tudo isso com a necessidade de acompanhar acompanhar as batidas percussivas de algumas músicas.

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Uma delas é a Bloquinho da Agonia 2.0, do cantor O Malvadãoo, outra é o Bloquinho P5, do grupo Black Syle, e tem também Ploct Ploct, de Rick Ralley. Resultado? A hashtag #naipebaiano já reúne milhares de publicações no TikTok e no Instagram.

Outra prova desse sucesso é que a trend começou a ser feita por grandes artistas, como Lore Improta, que gravou ao lado do marido, Léo Santana.

A moda também conquistou a cantora Ludmilla, que fez a dança durante a última passagem por Salvador para a terceira edição do Numanice na capital baiana. O vídeo já registra com mais de 3 milhões de visualizações.

E como ter o naipe baiano vale muito, também é preciso ver quem o domina da melhor forma. Para isso, já existe até uma competição em Salvador. Em um perfil no TikTok, que reúne vídeos com milhões de visualizações, é possível acompanhar os dançarinos aplicando adaptações nos passos sob os olhares dos jurados e da plateia.

Mas quem ainda não se sente profissional na arte do naipe baiano, pode treinar com um tutorial que viralizou nas redes sociais recentemente. Ele reúne os influenciadores Belle Daltro e Álvaro, que, com muito humor, ensinam os passos. A postagem chegou a mais de 5 mil comentários.

"Nós alagoanos e alagoanas podemos não saber, mas aprendemos o naipe baiano simmmm", disse uma seguidora. "Melhor didática não existe", disse outra.