Para quem gosta da mistura, o encontro entre o bloco afro Muzenza e o cantor Luciano, do grupo Mosiah, no Festival de Verão 2012, foi para guardar na memória do evento. Com os clássicos da música negra na Bahia, o Arrastão Cultural da Petrobrás reuniu diversas tribos que circulavam pelo Festival. "Desde que comecei a cantar, esse foi, sem dúvidas, um dos momentos mais marcantes da minha carreira. Estar com o Muzenza, com essa percussão foi lindo", declarou Luciano, emocionado depois do cortejo. Além da batida pulsante dos percussionistas, o corpo de baile do Muzenza fazia um show aparte à frente do arrastão. "Vim aqui para ver o Chiclete e quando estava passando me emocionei demais com este encontro. Aqui está a música de qualidade da Bahia", disse Carlos Athaíde, 50 anos. Opinião semelhante foi compartilhada por Luana Cardoso, 50 anos. De acordo com ela, o encontro representa a verdadeira mistura. "Esta é a terra do sincretismo e é isso que estamos vendo aqui", avaliou. Nas palavras de Itamar Oliveira, 40, o arrastão, que acontece duas vezes na noite, entre os intervalos dos shows no Palco Principal, a mensagem do bloco afro e do Mosiah foram passadas com alegria. "Isso é um incentivo à cultura do nosso Estado. Não posso ir a todos os shows, mas estou aqui prestigiando essa celebração", finalizou.
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