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Ingrid Lino |
Completados 17 anos de carreira, a sambista baiana Ingrid Lino inicia, nesta quinta-feira (17) o projeto 'Quinta do Samba e Prazer', no Botequim Santo Antônio, na Pituba. Prestes a lançar seu novo CD, 'Batucada Boa', composto por quatro faixas inéditas, a cantora já se apresentou nos principais estabelecimentos e casas de show de Salvador, e se mostra animada com os novos projetos. "Estamos preparando um novo CD, que será gravado ao vivo no Botequim", adianta Ingrid, que começou a cantar por volta dos 12 anos, no coral da escola. "Depois cantei com bandas de amigos que iam surgindo, fazendo 'back'". Ela conta que a passagem do gospel para o samba aconteceu de forma bem natural e, quando decidiu tornar-se cantora profissional, recebeu bastante apoio da família. "Minha mãe teve um receio maior pelo fato de o meio ser complicado - drogas, bebidas...", conta.
Veja também: Novo álbum de Bell Marques está entre os dez mais vendidos do iTunesQuestionada sobre a escolha do ritmo, Ingrid não sabe precisar o motivo, mas afirma que o samba a acompanha desde a infância. "Talvez por influência do meu pai, que tomava uma gelada nos bares", brinca. Ao falar de suas influências musicais, ela cita Demônios da Garoa, Beth Carvalho e Revelação, com quem teve a honra de dividir o palco em 2012. "Durante o show, escrevi um bilhete dizendo que era uma cantora baiana e que tinha vindo pra cantar com eles. Entreguei o bilhete para a produção e eles me chamaram", relembra. A intenção era cantar apenas uma música, 'Tava Escrito', mas acabou interpretando três: 'Marinheiro' e 'Cada Macaco no seu Galho'. No show que acontece nesta quinta, o repertório tenta ser o mais variado possível. "Vou de clássicos, como Demônios da Garoa, Thiaguinho, Revelação... E novas roupagens para músicas estouradas, que o público pede e não podem faltar, como 'Lepo Lepo'".
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