Encontro de Músicas e Danças do Mundo chega à décima edição

Abertas as inscrições para o 10º Encontro de Músicas e Danças do Mundo, que acontece de 25 a 31 de janeiro de 2016 no Espaço Cultural Tangará Mirim, localizado na Vila de Imbassaí, na Bahia. Sob o tema “Por uma cultura de paz”, o evento desta temporada traz artistas curdos, egípcios e marroquinos pela primeira vez ao Brasil, para conduzir com instrutores e artistas brasileiros oficinas de arte e de músicas e danças étnicas, práticas corporais e meditativas, shows gratuitos e fóruns culturais. As inscrições feitas até 30 de outubro para as oficinas tem 30% de desconto.Dentre as presenças internacionais, vale destacar o premiado grupo feminino de música sufi Rhoum El Bakkali Ensemble, que vem do Marrocos para realizar performances e Oficina de Ritmos e os Cantos Sufis; do Egypt Folk Ensemble, que exibirá a riqueza do folclore egípcio no espetáculo Sonidos del Nilo e na Oficina de Dança da Núbia, Giro Sufi e Ritmos do Egito; e dos músicos Hussein Zahawy, Goran Kamil e Ertan Takin, que ministram uma oficina de músicas e danças de diferentes partes do Curdistão, por meio de instrumentos típicos como Daf (tambor), Balaban e Zorna (sopro).O Brasil será representado pelo Grupo de Dança e Música de São Gonçalo, de Sergipe, pelo Samba de Roda Suerdieck, samba de roda tradicional com mais de 100 anos de existência, considerado patrimônio imaterial da Bahia, fundado pela cantora e compositora Dalva Damiana de Freitas, Inaicyra Falcão dos Santos, cantora lírica e pesquisadora das tradições africano brasileiras, que apresentará o Concerto Mães Ancestrais, de cânticos da da tradição iorubá, e por Rosângela Silvestre, coreógrafa, instrutora e dançarina, que conduz a Oficina de Técnica Silvestre, prática corporal de sua autoria, mundialmente reconhecida por seus movimentos que remetem às culturas brasileira e africana.“Além de proporcionar a prática de atividades culturais e corporais relacionadas a diferentes etnias, o Encontro tem o intuito de abrir fronteiras e diminuir os conflitos entre os povos. Conhecendo a cultura de outras regiões, eliminamos a intolerância e os preconceitos”, explica Glaucia Rodrigues, diretora do Centro de Estudos Universais, associação sem fins lucrativos que desde 1998 realiza festivais de músicas e danças étnicas pelo projeto Dançando Pela Paz.O Encontro também traz o instrutor grego Kyriakos Moisidis, nascido na região de Thessalônica, para demonstrar as danças tradicionais do seu povo por meio de oficinas e performances; os franceses Arnaud Pelletier, do Colletif des Oisseaux, e Jean-Phillippe Seuvenel, para demonstrações de Canto Vital, um canto espontâneo proveniente da paz interior; Oficina de Ritmos do Mundo, com o acordeonista Gabriel Levy, que vai proporcionar com exercícios musicais com melodias do Brasil, Balcãs e Mediterrâneo; aulas de folclore flamenco com a professora de danças étnicas Betty Gervitz, e atividades com o especialista em educação corporal André Trindade.Em parceria com o Instituto Roerich da Paz e Cultura do Brasil, o Espaço Cultural Tangará Mirim recebe durante o Encontro a exposição de pinturas “Nicholas Roerich: o Mestre das Montanhas”, com 14 reproduções de pinturas de diferentes temas e fases da trajetória do artista russo (1874-1947). O espaço promove ainda uma série de shows gratuitos e abertos à comunidade na Vila de Imbassaí, com os grupos Rhoum El Bakkali Ensemble e Egypt Folk Ensemble, com os músicos curdos Hussein Zahawy, Goran Kamil e Ertan Takin, entre outros artistas.