Dono de um timbre de voz marcante e singular, o cantor baiano Tiganá Santana retorna à própria terra para realizar dois shows. O primeiro acontece neste domingo (1º), no Centro Cultural Plataforma, a partir das 20h; o outro, na segunda-feira (2), no Espaço Cultural da Barroquinha, a partir das 19h. O repertório das apresentações revisita os trabalhos anteriores do artista, com destaque para o álbum 'Maçalê', lançado em 2010. No trabalho, chamam a atenção as composições autorais em línguas africanas. A despeito da peculiaridade e originalidade, Tiganá acha difícil encontrar uma definição para o próprio trabalho. "É difícil falar nisso, sobretudo quando se trata de arte", acredita.
Veja também: Inscrições para o CachoeiraDoc 2014 são prorrogadas para próxima semana Galeria de fotografias no Rio Vermelho se dedica a divulgar obras de profissionais emergentes Filho de Renato Russo rebate críticas de Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá sobre site da Legião Para o cantor, que gostaria de se apresentar mais na Bahia, tocar no subúrbio é uma satisfação: "A Barroquinha tem uma força simbólica, sobretudo com o centenário de Abdias Nascimento. Todos de Salvador têm essa relação com o espaço, mesmo quem acredita não ter herança africana". Embora bastante reconhecido em Salvador, Tiganá diz que a sua música ganhou mais aceitação no exterior do que no Brasil. Em terras estrangeiras, uma de suas apresentações mais mais marcantes aconteceu na Cúpula Internacional das Nações Unidas, ao lado da cantora internacional baiana Virgínia Santana, uma das suas principais intérpretes. "Meu trabalho se encaminhou mais para fora do Brasil. Só há pouco tempo estou podendo me apresentar mais no Brasil", afirma. [youtube lfBmnh4AKtw]