O DJ baiano Marcel Sagarioni escolheu o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, como cenário da gravação do clipe 'Now You Are Gone', uma parceria com Fábio Lopes e Yann Camargo. A parceria marca um momento inédito, a primeira vez que um clipe de música eletrônica é gravado em um dos pontos turísticos mais conhecidos do mundo.
A escolha do cartão postal carioca não foi ao acaso. A canção, composta por Fábio Lopes, leva para o público uma mensagem sobre solidariedade, empatia e autocuidado, que se encaixam com a imagem do Cristo Redentor. Gravado em setembro, mês em que o Cristo estava iluminado pela campanha do Setembro Amarelo, o projeto contou com um tom ainda mais especial.
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“Foi mágico, o Cristo iluminado pela campanha do Setembro Amarelo, a lua de fundo quando os primeiros raios do sol se pronunciavam, foi de arrepiar, de chorar, aquele momento que não se esquece. Esta música ficou muito maior aos braços do Redentor”, frisou Fábio Lopes.
As gravações contaram com o apoio do Padre Omar, Reitor do santuário Cristo Redentor e direção artística de Patrícia Cupello.
Sobre Marcel Sagarioni
O jovem de 19 anos é considerado como um dos prodígios do gênero eletrônico. Correndo contra a maré dos ritmos que fazem a cabeça e o corpo na Bahia, Marcel escolheu ir pelo lado da música eletrônica no estilo House Music e Tech-House, e em pouco tempo já acumula em sua breve carreira, parcerias com diversos artistas, a exemplo da banda Adão Negro e da cantora Gabi Martins.
A crescente na carreira garantiu ao jovem a participação em um dos maiores eventos de cultura e música eletrônica do país, o Festival Universo Paralello. “Estou me preparando para, em 10 anos, estar bem consolidado, sendo reconhecido pela música que faço, e voltar a morar aqui em Salvador. Sinto uma saudade absurda. Ganhar o mundo é bom, mas voltar pra casa é muito melhor”.
Inspirado musicalmente pelos tios e avô, que eram músicos, Marcel, desde muito novo, se encantou pela área artista e em 2015, decidiu seguir na carreira da música eletrônica ao se encantar ao ver o DJ conduzir a multidão através da música. “Aquela energia sensacional me tomou por inteiro, e ali quis o palco pra mim”, comenta.
Há um ano ele estuda Produção de Música eletrônica em São Paulo, onde não demorou a compor e fazer shows. “Gravei uma apresentação para quase 20 mil pessoas, e meus pais enlouqueceram. O jogo virou. Eu entendo, era um universo desconhecido para todos nós, e a música é um mercado volátil. Foi preciso amadurecer por um tempo, mas consegui o aval deles para seguir em frente,” completa satisfeito.
Da Redação
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