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A banda baiana Cascadura abre o palco Butantã, no segundo dia do festival Lollapalooza |
A variação quanto à plateia explica-se, talvez, pelo fato de que, no sábado, boa parcela dos que se postavam diante do palco Cidade Jardim conferindo o Ritmo Machine estavam ali, na verdade, com o propósito de garantir um bom lugar para a atração derradeira da noite, o Foo Fighters.Tão escassa era audiência no palco Butantã, um dos dois principais do festival, que foi possível ao vocalista do Cascadura, minutos antes do início oficial do show, divisar um fã vestindo a camisa do Bahia. “Aí, Bahia!”, gritou Fábio, o cantor. Ele se dirigia ao estudante baiano João Pedro Vasku, 17, que mora em São Paulo desde o início do ano. “Conheço o Cascadura desde 2006”, contou ele.
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Os amigos Jorge Luís Guimarães e Priscila Magalhães saíram da Bahia para conferir o show dos conterrâneos do Cascadura |
Também baianos, os amigos Jorge Luís Guimarães e Priscila Magalhães, ambos com 20 anos de idade, carregavam uma bandeira de seu estado. Guimarães vestia, ainda, uma camiseta do grupo, que completa 20 anos de atividade neste 2012, conforme diria o vocalista mais tarde, anunciando para breve um novo álbum, “Aleluia”. "Vim para ver Arctic Monkeys e Cascadura", explicou o fã.Fábio, um dos membros originais do conjunto, disse algumas vezes no microfone estar “honrado” por participar do Lollapalooza. Elogiava o domingo, falava para todos aproveitarem “na moral” e voltarem para a casa. Não parecia lhe importar a quantidade de pessoas por ali. Mesmo porque não era assim tão raro ver gente entoando os versos das músicas. Foram 13, ao todo.Com referências musicais que passeiam por indie rock, hard rock e mesmo algum country, o Cascadura fez um bom show no Lollapalooza. O resultado, de resto melódico, contrapõe-se positivamente ao vocal rasgado de Fabio. Atrapalham um pouco as passagens meio autoajuda das letras que, enfim, não ajudam tanto – a banda.O show termina poucos minutos antes das 13h. A canção derradeira, “Se alguém o ver parado”, é a melhor dentre todas. Tem peso – é possível lembrar de Queens of the Stone Age – e um refrão forte. Toca dali, no desfecho, deixou uma boa marca para o show de um grupo que merecia, pelo que fez, um público maior. As informações são do G1.