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MÚSICA

Artistas celebram carreira de padre Zezinho com releitura de obra

Elba Ramalho, Paula Fernandes, Zeca Baleiro e Fagner são alguns dos artistas que homenageiam padre Zezinho, um dos primeiros a cantar para evangelizar

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08/07/2014 às 14:42 • Atualizada em 28/08/2022 às 14:55 - há XX semanas
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Canções que fazem parte da vida de milhões de brasileiros ganham novos coloridos no álbum Padre Zezinho - Tributo a Um Pioneiro (Universal Music). No disco, artistas como Zeca Baleiro, Elba Ramalho, Luan Santana, Daniel e Fagner reinterpretam as músicas do padre Zezinho, que comemora 50 anos de sacerdócio e 45 anos de carreira artística.
Com 50 anos de sacerdócio, Padre Zezinho é homenageado em álbum-tributo, no qual 12 cantores interpretam canções de sua autoria, como Maria de Nazaré e Oração pela Família (Foto: Divulgação)
"Padre Zezinho foi meu Roberto Carlos. Ouvia seus discos acompanhando as letras no encarte. Esperávamos ansiosamente seus lançamentos e passávamos o ano inteiro cantando seus hits. Ele é mais que só um padre cantor: é um poeta e melodista inspirado. Faz parte da minha discoteca afetiva", diz Baleiro, que regravou Vocação, do disco Canção para Meu Deus (1972). Quem abre o tributo é Michel Teló, que relê Estou Pensando em Deus. Em seguida, Danilo Dyba, ex-participante do The Voice Brasil, dá voz ao clássico Maria de Nazaré. Elba Ramalho marca dupla presença: em Mãe do Céu Morena e Oração Por Nossos Filhos. "Foi com grande alegria que recebi o convite para cantar essas duas belas canções de padre Zezinho nesse disco que o homenageia. Há muitos anos somos embalados por suas canções, que nos chegam sempre em forma de oração. Sua obra nos aprofunda na fé e no amor a Deus. Essa é a segunda vez que gravo Mãe do Céu Morena, para mim, um clássico da música religiosa. Parabéns, padre Zezinho! Que Deus o abençoe e o inspire mais e mais", afirma Elba. PioneiroOutro destaque do projeto é Minha Vida Tem Sentido, regravada por Fagner. “A obra de padre Zezinho é exemplo de reflexão e fé. Fiquei emocionado em cantar uma de suas músicas mais significativas neste projeto que o homenageia com tanto merecimento”, diz o cearense. Apesar de não estar no disco- tributo, Fernanda Takai também é fã de Zezinho, tanto que regravou Amar como Jesus Amou ao lado do padre Fábio de Melo em seu mais recente álbum, Na Medida do Impossível (Deck Disc/Natura). “Foi uma das primeiras músicas que aprendi a tocar no violão, quando tinha 9 anos, nas aulas de religião”, conta Takai.
Zeca Baleiro deu sua versão para Vocação, gravada pelo padre em 72 (Foto: Zé Paulo Cardeal/TV Globo)
José Fernandes de Oliveira, ou simplesmente Zezinho, lançou mais de 120 álbuns, compôs cerca de 1,5 mil músicas e publicou 60 livros. Ele foi o primeiro padre a cantar para evangelizar. "Às vezes sorrio feliz e às vezes balanço a cabeça dizendo a mim mesmo: ‘Será que repercuti a este ponto?’ Então penso em Jesus que disse que não devemos supervalorizar o que fizemos. E eu digo ‘Fiz o que era minha obrigação. Sou um servo querendo ser mais útil’", diz Zezinho. Ele garante não ter método para compor e nunca sabe qual canção cairá no gosto popular: "Não sei como acontece com os outros cantores da fé, mas eu nunca sei qual música vai repercutir. Rabisco e memorizo alguns tons e depois os construo em torno de uma catequese sonorizada. Mas nunca sei se o povo aprenderá". Matéria original: Correio* Artistas releem a obra de padre Zezinho, que festeja 45 anos de carreira

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