A palestra final da primeira edição do Festival Liberatum, em Salvador, ficou a cargo do vencedor do prêmio Nobel de Literatura em 1986, Wole Soyinka, de 89 anos. Nesta segunda-feira (6), o nigeriano destacou que é necessária que exista integração entre os povos do continente africano com os da diáspora africana residente no exterior.
"Precisamos criar comunicação entre o continente-mãe africano e a diáspora" disse o escritor ao lado de Camila Apresentação e Ashley Malia.
Leia também:
"Um dos meus projetos neste momento é trazer muitos daqui e de fora de volta ao continente africano. É um projeto de volta, que é chamado 'A viagem de volta ao continente africano', que vai fazer a rota de volta à que eram feita no período da escravidão", contou o nigeriano. A mesa em que ele partipou tratou o tema "A Consciência do Estcritor".
O que é o Liberatum?
O festival promove, desde 2001, programas artísticos do mais alto padrão, com a presença de ícones culturais de projeção internacional que ajudam na promoção da mudança social e na defesa da liberdade de expressão.
Neste ano, a fundação global de diplomacia cultural multidisciplinar trouxe como foco os agentes de transformação e visionários pretos.
"Eu fiquei chocado que esse tipo de evento global ainda não acontecia na Bahia, em Salvador. É uma grande honra para nós trazer essa plataforma para encorajar o povo baiano em acreditar nos seus próprios sonhos e criar conexões com grandes ícones desse mundo com artistas baianos", explicou Pablo Ganguli, criador do Liberatum, em evento para a imprensa.
O evento começou na última sexta-feira (3) e contou as presenças de Tais Araújo, Viola Davis, Angela Basset, Erika Hilton e outras personalidades brasileiras e mundiais.
Lucas Sales
Lucas Sales
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!