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Picada mortal

Homem é picado por mosquito e morre com doença rara nos EUA

Richard Pawulski foi picado em 2019, mas veio a óbito neste mês. Ele conviveu com sérias complicações por conta do inseto

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Mauricio Louro

23/10/2024 às 9:58 - há XX semanas
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Um homem morreu nos Estados Unidos vítima de uma doença rara transmitida por um mosquito. Richard Pawulski tinha 49 anos e foi picado quando cuidava do jardim de sua casa, em Colchester, no estado de Connecticut. O fato ocorreu em 2019, mas ele só veio a óbito no último dia 14 de outubro.

Richard desenvolveu encefalite equina oriental. A doença é fatal e já havia causado a morte de uma pessoa no estado de Nova York, também nos EUA.

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A doença é considerada "grave", uma vez que afeta o cérebro. Dessa forma, causa rápida deterioração física e deficiência para o restante da vida. Caso a pessoa consiga sobreviver à enfermidade.


				
					Homem é picado por mosquito e morre com doença rara nos EUA
Richard teve sérios problemas cerebrais após picada do mosquito. Foto: Reprodução

"Não estou brincando quando digo que sua vida pode mudar em um piscar de olhos, porque foi isso que aconteceu conosco", afirmou Amellia Pawulski, filha de Richard, de 18 anos, ao "NY Post".

Por conta da picada do inseto, o homem adquiriu a bactéria Staphylococcus aureus, que é difícil de combater, principalmente quando combinada a outras doenças derivadas pela encefalite equina oriental. Como uma infecção bacteriana no coração, um fígado em deterioração e uma lesão cerebral traumática.

Os efeitos da enfermidade logo foram sentidos por Richard. Afinal, no dia seguinte após descobrir que havia sido picado pelo mosquito, ele relatou fortes dores de cabeça e começou a vomitar. Em seguida, passou por uma cirurgia de emergência para aliviar o inchaço no cérebro. Todavia, complicações com a operação tiveram efeito devastador e deixaram-no em coma por dois meses.

A rapidez da evolução do quadro chamou a atenção do corpo médico, que logo buscou saber o motivo de o paciente ter piorado tanto em tão pouco tempo. Richard tinha bastante zelo com a saúde, principalmente pelo fato de já ter vencido a batalha contra o câncer e ter diabetes. Assim, evitava fumar e ingerir álcool.

Quando outros casos da doença começaram a surgir no estado de Connecticut, em 2019, os médicos suspeitaram do que havia causado a piora do quadro clínico. Apesar do grave estado de saúde, Richard foi o único sobrevivente.

Amellia e sua mãe, Margaret, optaram por mantê-lo vivo por meio de suporte de vida. Elas sabiam que o dano cerebral era irreversível e haviam transferido Richard para cuidados paliativos. Assim, de repente, saiu do coma e voltou a falar normalmente. No entanto, o "milagre" durou pouco tempo.

Desde que foi picado pelo mosquito, Richard conviveu com entradas e saídas de hospitais. Além dos danos cerebrais, ele sofria com complicações hepáticas e renais, convulsões e outras doenças, como pneumonia.

"Ele sempre tentava olhar para o lado positivo. Lembro-me de pessoas dizendo, ‘Oh, como foi seu dia?’ E ele dizia, ‘Meu dia está ótimo. Acordei. Posso respirar sozinho. Posso falar. Posso ir ao banheiro sozinho. Não tenho motivos para ficar chateado'", relembrou Margaret.

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