O inlfuenciador digital Felipe Neto detonou o Vitória após o clube cobrar R$ 1.500 de uma vendedora que comercializava biquínis com o escudo do time baiano. O caso veio a mídia após a repercussão de outra notificação feita pelo rubro-negro, que cobrou R$ 1.600 de uma artesã que vendia artigos de aniversário do Vitória. O produtor de conteúdo se revoltou com a política e categorizou a ação como "mesquinhez".
"Eles estão falando aqui que vão passar só a notificar sem a cobrança inicial de multa...", começou ele, enquanto lia uma matéria sobre o tema. "Isso aqui eu posso falar com alguma categoria, porque assim como o Vitória eu também sou tema de kit de fazer aniversário, também sou tema de camiseta pirata vendida no camelódromo. E gente, desculpa, mas que mesquinhez, sabe? Que pobreza de espírito! Uma artesã, sério? Ah, vai a merd* Vitória, vai a merd* a diretoria né, não o clube. A diretoria que fez isso, o clube não tem nada a ver com isso e a torcida não tem nada a ver, agora essa diretoria? Toma vergonha na cara!", se revoltou o influencer.
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Ainda segundo Felipe, a atitude não é inteligente, ume vez que desestimula a divulgação da marca e não rende financeiramente. Eles fecharam uma parceria ai com essa empresa, a Nofake, e o que essa empresa vende, a ideia né, eles chegam para o clube ou a empresa e falam assim: 'A gente vai atrás de todo mundo que está fazendo dinheiro com sua marca e agente vai ficar com um percentual do que vocês receberem e vamos aplicar multa, entrar com processo, fazer tudo", afirmou.
"O Vitória comprou essa ideia e está aí, a ideia mais burra está sendo tomada! Isso é burrice, porque o dinheiro que eles vão ganhar com isso é patético e o que eles vão tirar é divulgação da porr* da marca! Pelo amor de Deus, o que o Vitória está ganhando impedindo um aniversário de ser feito com o [escudo]! Que coisa patética", finalizou ele.
Postura do Vitória incomodou os torcedores e clube se pronunciou
Muitos torcedores do clube baiano ficaram revoltados com a postura do time e se manifestaram nas redes sociais sobre o assunto. O clube publicou uma nota oficial atravé sdas redes sociais e afirmou que as notificações tem sido feitas para empresas e não pessoas físicas.
Leia na íntegra:
"No dia de ontem, o BNews publicou uma notícia alegando o clube de cobrar o valor de R$1.600,00 de uma artesã (Patrícia França) pelo uso indevido da marca para fins comerciais. As recentes notificações da NoFake que tem sido feitas são para empresas, não pessoas físicas, após criteriosa pesquisa, constatando vendas com números significativos e todas elas têm um direcionamento para o clube para se tornar um licenciado oficial, sendo uma opção da empresa.
Diante de toda a repercussão do fato, há um novo alinhamento entre o Clube e a No Fake, de direcionar as forças para grandes empresas, as pequenas, como o caso em questão, serão notificadas, sem a cobrança inicial de multa, que acontecerá caso a empresa permaneça comercializando a marca.
O Esporte Clube Vitória se solidariza com a artesã e irá procurá-la para dar todo o suporte para que a mesma tenha o apoio do clube para regularizar a venda dos seus produtos, se tornando uma marca oficial licenciada.
O Vitória e praticamente todos os clubes do Brasil possuem o setor de licenciamento de marca, onde qualquer pessoa pode entrar em contato, recebendo os direcionamentos técnicos para todo e qualquer fim comercial de produtos e ou serviços do mercado, para que possa gerar novas receitas através de royalties e faça o gerenciamento correto da sua marca.
No programa de hoje do Resenha Colossal da TV Vitória, Bruno Carvalho, Gerente de Licenciamento fará os esclarecimentos necessários juntamente com um representante da empresa NoFake. O programa inicia às 18h30 no canal oficial do clube no Youtube."
Iamany Santos
Iamany Santos
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