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Salvador oferece vacinação gratuita contra raiva neste sábado (3)

Vacinação está sendo oferecida gratuitamente em 15 bairros da capital baiana; veja lista

foto autor

Naiana Ribeiro

03/08/2024 às 9:02 - há XX semanas
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O dia D da campanha de vacinação antirrábica para cães e gatos em Salvador será neste sábado (3), das 8h às 16h. A vacinação está sendo oferecida gratuitamente em 15 bairros da capital baiana.


				
					Salvador oferece vacinação gratuita contra raiva neste sábado (3)
Salvador oferece vacinação gratuita contra raiva neste sábado (3). Foto: Jefferson Peixoto/Secom PMS

A iniciativa é promovida pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que mobilizou agentes comunitários para percorrer as seguintes áreas:

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  • Pituaçu;
  • Cambonas;
  • Sete de Abril;
  • Novo Marotinho;
  • Nova Esperança;
  • Nova Brasília;
  • Avenida Gal Costa;
  • Cajazeiras 11;
  • Boca da Mata;
  • Águas Claras;
  • Bairro da Paz;
  • Farol de Itapuã;
  • Itapuã;
  • Mussurunga 1 e 2.

Além disso, o Shopping Paralela, na Avenida Luís Viana Filho, funcionará como ponto fixo no sábado (3), das 9h às 16h, e no domingo (4), das 12h às 17h.

A estratégia segue até o dia 6 de setembro e tem como meta imunizar 261 mil bichos, entre cães e gatos. Até esta sexta-feira (2), mais de 120 mil animais já receberam a vacina.

Ainda conforme a secretaria, a vacina está disponível em mais de 100 unidades de saúde de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h. A lista completa dos postos pode ser consultada no Fala Salvador, através do número 156 ou pelo telefone do CCZ, no (71) 3202-0984, onde será possível também tirar dúvidas.

Não será necessário levar documentos do tutor ou do animal, contudo, o "pet" precisa ter idade igual ou superior a três meses, além de estar saudável.

Último caso de raiva humana registrado em Salvador tem 20 anos

Segundo a SMS, o último caso de raiva humana na capital baiana foi registrado em 2004 e o objetivo da ação é de manter a cidade livre da doença provocada por um vírus que acomete mamíferos, inclusive o homem, e causada por um vírus do gênero Lyssavirus, da família Rabhdoviridae. A doença é transmitida ao homem principalmente por meio da mordedura de animais infectados.

Os pródromos duram de 2 a 4 dias e são inespecíficos. O paciente apresenta mal-estar, pequeno aumento de temperatura, anorexia, cefaleia, náuseas, dor de garganta, entorpecimento, irritabilidade, inquietude e sensação de angústia.

Podem ocorrer hiperestesia e parestesia no trajeto de nervos periféricos, próximos ao local da mordedura, e alterações de comportamento.

A infecção progride, surgindo manifestações de ansiedade e hiperexcitabilidade crescentes, febre, delírios, espasmos musculares involuntários, generalizados e/ou convulsões. Espasmos dos músculos da laringe, faringe e língua ocorrem quando o paciente vê ou tenta ingerir líquido, apresentando salivação intensa.

Os espasmos musculares evoluem para paralisia, levando a alterações cardiorrespiratórias, retenção urinária e obstipação intestinal.

A pessoa infectada se mantém consciente, com período de alucinações, até a instalação de quadro comatoso e podendo evoluir para óbito. Observa-se presença de disfagia, aerofobia, hiperacusia e fotofobia. O período de evolução, após instalados os sinais e sintomas até o óbito, é, em geral, de 5 a 7 dias.

Tratamento

Baseado na indução de coma profundo, uso de antivirais (amantadina) e outros medicamentos específicos (biopterina).

Precauções

Vacine anualmente cães e gatos, não se aproxime de cães e gatos sem donos, não mexa ou toque neles quando estiverem se alimentando ou dormindo. Nunca toque em morcegos ou outros animais silvestres diretamente, principalmente quando estiverem caídos no chão ou encontrados em situações não habituais.

A assistência médica deve ser procurada o mais rápido possível após a agressão. Quanto ao ferimento, deve-se lavar abundantemente com água e sabão e aplicar algum produto antisséptico. O esquema de profilaxia da raiva humana deve ser prescrito pelo médico, que avaliará o caso indicando a aplicação de vacina e/ou soro.

Se possível, manter o animal (cão ou gato) em observação por 10 dias para ver se o animal manifesta doença ou morre. Caso o animal adoeça nesse período, informar o serviço de saúde imediatamente.

É importante fornecer informações ao serviço de saúde quanto ao animal: se ele tem dono e qual o endereço. Nunca interrompa o esquema profilático indicado pelo médico.

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