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Saúde

Com vacina suspensa, veja como proteger seu pet contra a leishmaniose

A Leish-Tec teve fabricação e venda temporariamente suspensas no fim de maio pelo Ministério da Agricultura e Pecuária

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Gabriela Braga

16/06/2023 às 7:00 - há XX semanas
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					Com vacina suspensa, veja como proteger seu pet contra a leishmaniose
Foto: Reprodução / Canva

Tutores de pets que gostariam de vacinar seus bichinhos de estimação contra a leishmaniose vão ter que esperar um pouco. Isso porque o Ministério da Agricultura e Pecuária suspendeu, temporariamente, no fim de maio a fabricação e venda do imunizante. Segundo a pasta, foi identificado um desvio de conformidade em lotes da vacina, o que poderia afetar sua eficácia e gerar risco à saúde animal e humana.

A boa notícia é que a vacina não é a única forma de proteger os animais contra a doença. Segundo a médica veterinária Gabriela Porfírio, a principal forma de evitar a leishmaniose é impedir que o mosquito-palha entre em contato com o animal.

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“Nos gatos a gente só tem uma opção para fazer essa proteção, que é através da coleira. As outras medicações são tóxicas para os felinos. Para os cães a gente tem coleira, pipeta, tem até produto natural que pode ser utilizado. Cada um com seu tempo de eficácia”, explica a médica.

A Bahia é um estado endêmico para a leishmaniose e por isso é importante evitar que o animal entre em conato com o mosquito-palha. Gabriela lista ações que podem ser tomadas, além dos repelentes.

“Medidas de prevenção ambiental, como limpeza dos locais e retirada de material orgânico, que é onde o mosquito se reproduz e procurar o médico veterinário de sua confiança. Ele quem vai indicar o melhor repelente de proteção”.

A médica lembra que é possível, por exemplo, fazer associações de repelentes.

“Lembrar que cada vez que a gente troca uma coleira ou dá banho, a gente tira todo o produto do dorso do animal, e nesse período a gente tem uma janela de 8 dias, que é o período de colocar uma nova coleira e espalhar todo. Então a gente faz a associação de uma pipeta repelente com uma coleira, por exemplo. O melhor protocolo é o médico que vai escolher”, finaliza.

A leishmaniose é uma doença que afeta animais e humanos e é transmitida através da picada do mosquito-palha infectado pelo protozoário. Os cães são a principal fonte de infecção. Apesar de existir tratamento, a doença não tem cura.

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