A primeira edição brasileira do Festival Liberatum, realizada entre a última sexta (3) e esta segunda (6), reuniu potências negras de diversas partes do Brasil e do mundo em uma programação de debates, palestras e apresentações culturais.
Aberto por um jantar de gala para convidados, o evento teve alguns desfalques, como a ausência de nomes como Morgan Freeman, Naomi Campbell e IZA, anteriormente confirmados. No primeiro dia aberto ao público geral, nomes como a atriz norte-americana Viola Davis e a Ministra da Cultura Margareth Menezes falaram sobre temas ligados à cultura preta e à afrodiáspora.
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Na ocasião, Viola Davis revelou, inclusive, que abrirá um estúdio para produção de podcasts em Salvador. Ela ainda desabafou sobre o problema da sexualização de mulheres negras, em um painel que reuniu centenas de pessoas.
A noite da sexta-feira ainda contou com um evento para convidados, no qual a cantora Alcione foi homenageada com o prêmio de honra cultural Liberatum. As cantoras Luedji Luna e Majur se apresentaram no evento.
O sábado (4) foi marcado por uma masterclass no Candyall Ghetto Square com a participação da Associação Cultural Pracatum. Além disso, o cantor Seu Jorge, que integrou um painel sobre diversidade, anunciou que lançará um álbum em homenagem à Bahia.
No domingo (5), um show gratuito na Praça Cayru reuniu potências da arte negra, como Lazzo Matumbi, Ground Zero Blues Club, Ilê Aiyê, Luedji Luna e Psirico. A programação termina nesta segunda (6) com uma palestra do dramaturgo e romancista Wole Soyinka, no Museu Nacional de Cultura Afro-Brasileira (Muncab).
Confira a cobertura completa do iBahia no Festival Liberatum clicando aqui.
Julli Rodrigues
Julli Rodrigues
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