Há quem diga que prefere não ter plantas em casa por falta de tempo para cuidar ou falta de espaço propício para fazer qualquer espécie vingar. Ledo engano! De uns tempos para cá, as pessoas passaram a adaptar das mais variadas formas a convivência entre esses artigos naturais, a decoração de suas casas e o tempo corrido de suas rotinas.
Os terrários, conhecidos também como mini jardins, foram umas dessas adaptações que trouxeram mais praticidade para os amantes da jardinagem. Nada mais é que algumas espécies cultivadas em recipientes abertos ou fechados. A jardinista Mônica Macieira explica que estas plantas têm a ajuda de alguns itens naturais que colaboram para seu crescimento e desenvolvimento.
— O objetivo é criar um ecossistema independente ou que exija apenas uns poucos cuidados. E, ao mesmo tempo, ter um belo objeto para acomodar em um local de destaque, seja dentro de casa, em um quintal ou até mesmo no escritório — diz ela, que dá as dicas ao lado de como fazer seu terrário.
Como se faz um terrário?
Os terrários são ecossistemas em menor escala, que reproduzem as condições do meio ambiente. São montados em vidros de diversos formatos e tamanhos e feitos com pequenas plantas específicas para ambientes úmidos (musgos, fitônias, hipoestes, samambaias, avencas), além de pedras, cascalhos, areias coloridas e terra preta.
Onde botar?
O terrário deve ser mantido em um local de muita luminosidade natural, mas sem a incidência de raios solares. Podem ficar na sala, no quarto, no escritório e até mesmo em banheiros, desde que recebam um pouco da luminosidade natural necessária para o processo de fotossíntese, vital para o crescimento saudável das plantas.
Como é a manutenção?
De fácil manutenção, a sua rega varia de uma a duas vezes no mês com pouca quantidade de água nas paredes do vidro, tendo o cuidado de não molhar as folhas. Após três meses de adaptação das plantas, a rega passa a ser de dois a três meses. As plantas produzem o próprio oxigênio e fazem a fotossíntese através da luminosidade natural. Nesse processo, a água se evapora, condensando no topo e nas paredes do vidro, transformando-se em uma “chuva”, sendo purificada pelas camadas do solo e recebendo os nutrientes necessários para a sua sobrevivência. As plantas podem ser podadas com uma pequena tesoura de ponta esterilizada com álcool e o resultado da poda, retirado do ambiente.
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Redação iBahia
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