Ao decorar a casa, a escolha por um estilo moderno pode fazer com que os moradores busquem apenas móveis novos, que estão na moda. No entanto, nem sempre o que foi criado lá atrás vai ser antigo. Quando falamos de móveis clássicos atemporais, estamos nos referindo a peças de designers famosos que conseguem “quebrar” a barreira do tempo e seguem sendo harmônicas em ambientes modernos.
Esses móveis mostram que os clássicos sobrevivem ao modismo e ao tempo que foram criados. São peças clássicas, que carregam história e são facilmente reconhecidos para quem conhece o universo do design de móveis.
“São mobiliários que foram feitos sem se preocupar com o que estava sendo criado na época, ou seja, não seguem tendência nem na época em que foram criados. Possuem identidade própria e automaticamente eles vão perdurar por muito tempo. Não é uma coisa modinha ou um desenho que está todo mundo fazendo”, explicou o arquiteto Thiago Manarelli, do Manarelli Guimarães.
O arquiteto explica que esses móveis conseguem entrar na linguagem de um ambiente moderno mesmo sem terem sido criados nos tempos atuais. E destaca outro fator importante: a durabilidade.
“Eles possuem uma identidade própria, os materiais são genuínos, é madeira de verdade, por exemplo. Até o tecido que é colocado não é datado. São materiais nobres e duram por isso, não são materiais descartáveis”, exemplificou.
Claro que peças de designers famosos têm um custo por trás, mas é preciso entender o que está sendo adquirido. “Você compra um bem que vai passar de família pra família, de geração pra geração. Quando você tem um móvel desse atemporal com esse tipo de linguagem, tipo de material, ele passa de geração para geração e o móvel vai criando história com a família", argumenta Manarelli.
Para você conseguir visualizar essas peças tão especiais, trouxemos três exemplos clássicos e atemporais:
- Poltrona Cité (1930)

Além da beleza, o conforto é um dos pontos fortes da Cité, que possui um design slim, e traz a combinação de tecido com detalhes de couro nos braços trazer uma harmonia em sua estética.
- Cadeira Cesca (1928)

“Quando você investe em uma cadeira Cesca, por exemplo, ela tem uma força muito maior do que uma poltrona e uma cadeira feita nos dias de hoje. Porque você sabe que ela tem uma história, ela tem um desenho, ela tem toda uma tradição e ela é extremamente atemporal”, destaca Thiago.
Poltrona Pollock (1960)

E onde achar?
Essas três peças estão expostas no showroom da Baú+, na Alameda da Espatódeas, no Caminho das Ávores, em Salvador. A loja reúne móveis assinados por grandes nomes do design mundial.
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Redação iBahia
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