A comunicação é a base de uma sociedade. As constelações, os primeiros desenhos rupestres, a fala, o telefone, o smartphone e até mesmo os óculos de realidade virtual: a formação desta rede é o que permite os seres humanos terem a capacidade de construírem relações entre si.
E foi através destas concepções, voltadas sempre para a ligação da tecnologia com as interações humanas, que se estabeleceu o conceito do Museu das Comunicações e Humanidades (MUSEHUM), localizado no bairro do Flamengo, no Rio de Janeira. O projeto é apresentado pelo Ministério da Cidadania, pelo Oi e pelo Oi Futuro. O local foi inaugurado nesta terça-feira (21) e a entrada é gratuita.
O MUSEHUM é uma evolução do Museu das Telecomunicações, em atividade há 13 anos, que teve suas instalações remodeladas em função dessa nova proposta de conceito e identidade.
“O Oi Futuro inicia 2020 entregando um novo conceito de museu aos moradores e turistas do Rio de Janeiro, um espaço que combina história, conhecimento e inovação de uma forma lúdica e acessível para todas as idades”, ressaltou Suzana Santos, presidente do Oi Futuro.
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Ao entrar no local, o visitante se vê como parte do museu. Ele é recebido por uma atração que consiste em um dispositivo onde ele pode tirar uma selfie que é projetada em modo 3D em um telão de grandes proporções. Ou seja, a história de um museu passa também pelo presente e por aqueles que o visitam.
A experiência da união entre presente, passado e futuro
Após passar pela ‘selfie gigante’, o visitante adentra a outra parte do MUSEUHUM, localizada no segundo andar, e é recebido por um grande painel iluminado 452 objetos históricos da área de telecomunicações de diversas épocas.
“De que forma poderíamos selecionar os 130 mil itens do acervo? Daí pensamos em organizar este painel como uma constelação e, no centro do gráfico, simbolizamos Orion, a constelação mais conhecida (a que possui as ‘três marias’), com itens que todos conhecem, de 8 a 80 anos: os telefones celulares. Nos lados, há peças não óbvias para a geração atual, como os orelhões e os primeiros telefones”, explicou Bruna Cruz, coordenadora do MUSEHUM.
Mas para além do impacto do painel histórico, o MUSEHUM guarda outras surpresas, que sempre unem o presente, o passado e futuro. Com um óculos de realidade virtual, visitante faz uma espécie de viagem no tempo, em que conhece o passado do prédio histórico que abriga o museu, onde há mais de 100 anos funcionava a Estação Telefônica Beira-Mar, com dezenas de telefonistas em plena atividade.
Ou então, ele pode entrar um ambiente imersivo em grupos de duas a quatro pessoas, onde ele é envolvido por uma experiência de luzes, sons e efeitos visuais que revela seus próprios rastros digitais e conexões. A atração traz a reflexão da necessidade de mantermos nossos laços fora do ambiente digital.
O MUSEHU também oferece um acervo digital onde o público pode explorar o acervo museológico do Oi Futuro, que possui mais de 130 mil itens, entre objetos históricos, fotos de época, documentos e listas telefônicas.
“Queremos surpreender o visitante, que pode ter experiências inéditas e pode se reconhecer como parte fundamental dessa história que estamos contando, como um acervo dinâmico do museu. Aqui vamos além da interação: o público é um colaborador ativo na construção do museu, porque a comunicação, verdadeiramente, é a troca de afetos, conhecimentos e informações, e as pessoas são as protagonistas desses processos. É o humano que dá sentido à tecnologia”, ressaltou Roberto Guimarães, gerente executivo de Cultura do Oi Futuro.
SERVIÇO
MUSEHUM – Museu das Comunicações e Humanidades
Rua Dois de Dezembro, 63 – Flamengo – Rio de Janeiro
De terça a domingo, das 11h às 20h
Entrada gratuita - Informações: (21) 3131-3060
Agendamento de visitas: [email protected]
www.oifuturo.org.br
*A repórter viajou para o Rio de Janeiro a convite da Oi
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Redação iBahia
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