Planejar a disposição dos elementos de uma casa pode garantir benefícios a longo prazo, como manter a organização. Saber como será arrumado o guarda-roupa de casal e os itens de limpeza, por exemplo, descomplica a rotina. Sendo assim, a arquiteta Cristiane Schiavoni pontua o que deve ser levado em consideração para construir uma casa mais prática, como o volume de itens pessoais.
— Esse processo dá o entendimento do que precisa ser guardado. Na lavanderia, o fácil acesso a um aspirador de pó, por exemplo, vai fazer com que sua retirada também seja mais acessível e, consequentemente, que o aparelho seja usado com mais frequência. Por isso, pensar na distribuição e no armazenamento facilita a rotina de organização de qualquer cômodo — explica.
Antes mesmo de decidir sobre os objetos ou até a mobília de um espaço, outra dica da arquiteta é checar as instruções de limpeza de cada um deles.
— Um exemplo é o piso de madeira. Quem não ama a sensação confortável de pisar descalço e de acolhimento que ele proporciona? Mas há de se considerar que esse tipo de revestimento requer processos de limpeza que dão um trabalhinho a mais. Sem contar que, se a família tem um pet, definitivamente a escolha será um transtorno quando o xixi do animal no lugar errado começar a manchar o piso — avalia.
Alguns detalhes podem ser determinantes para definir como será a rotina de manutenção da casa, e a especialista dá dicas de como escolher cada um deles:
Piso: os antiderrapantes, que muitas vezes são eleitos com o propósito de deixar o ambiente mais seguro, podem dificultar a limpeza. Pensando na usabilidade, cerâmica e porcelanato são imbatíveis.
Mobiliário: pensando na durabilidade das peças, algumas medidas se revelam bastante eficazes. Na cozinha, uma base de alvenaria antes do móvel promove a proteção no contato com a água e, no dormitório, evita as trombadas com a base da vassoura e do rodo.
Revestimento de parede: certos acabamentos também são laváveis, como os papéis de parede vinílicos ou as tintas à prova d’água. No entanto, é valioso reforçar que, quando falamos em revestimentos laváveis, não nos referimos ao uso de mangueira ou balde de água, mas ao uso de bucha ou um pano úmido.
Móveis: os mais leves ou com rodinhas são mais fáceis de serem arrastados. Os laqueados são tranquilos para movimentar, mas também sofrem arranhões com facilidade. Por isso, o MDF é a opção mais recomendada e utilizada atualmente, já que reúne todas as características que auxiliam na conservação e na rotina de limpeza.
Sofás, almofadas, cortinas e outros tecidos: o ideal é buscar tecidos impermeabilizados, principalmente aqueles com cores claras, que inevitavelmente aparentam acumular mais sujeira. Para os tapetes, quanto mais claros e mais cheios de pelos, mais difícil é o processo de higienização. Para as cortinas, existem tecidos sintéticos, que possibilitam a lavagem na máquina.
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Redação iBahia
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