Apesar de não poder comandar o tradicional Carnaval de Salvador por mais um ano, Mari Antunes possui muito o que comemorar em 2022. A cantora que assumiu o “Babado Novo” em 2012 se aproxima dos 10 anos à frente do grupo e segue deixando sua marca por onde passa.
Em entrevista exclusiva para o iBahia, a baiana falou sobre o segundo ano sem a maior festa de rua do planeta, relembrou os perrengues que já passou em cima do trio e contou sobre os planos futuros para o grupo.
“O sentimento é de muito saudosismo, né. Mais um ano sem carnaval, dá um apertozinho no coração. Nós artistas esperamos o ano todo e mais uma vez não temos esse momento tão esperado, porém eu sei que tudo está sendo feito da melhor maneira já que é uma questão de saúde pública, então tem que ser feito com responsabilidade. Não vou ter esse carnaval em cima do trio, sentindo essa troca de energia que é surreal, mas que bom que vamos ter nossa oportunidade de ver o público”, explicou a cantora.
O sentimento de amor pelo carnaval se solidificou no primeiro ano em que a cantora subiu no trio como vocalista do Babado Novo em 2013, o que é considerado por ela como sua folia inesquecível.
"Tem um que foi bastante inesquecível que foi meu primeiro ano que eu assumi o Babado Novo, eu me emocionei bastante, eu realizei um sonho pessoal e profissional que era de estar puxando um bloco dentro do carnaval de Salvador. Ainda mais na frente de uma banda que tem já um nome tão forte no mercado fonográfico, não sai do meu coração”.
Apesar de não estar nas ruas da capital com seu bloco, a cantora comandou o “Bailinho de Máscaras do Sollar”, no MAM, na última segunda-feira (28) e deu um gostinho das parcerias inusitadas da época de folia ao chamar Gabi Martins, sua amiga, ao palco.
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“Essas parcerias são de grande relevância pra música, pra nossa carreira, a gente consegue unir ritmos diferentes, transitar em ritmos diferentes através dessa conexão e isso é muito importante pra nós artistas, pras músicas e pros fãs, eles abraçam bastante. Além de dar oportunidade dos fãs do outro artistas conhecerem meu trabalho e propagar, é de bastante relevância e importância na música essa união”, contou.
Além da preocupação com suas relações musicais, os figurinos de Mari são um show à parte durante os circuitos, e a cantora faz questão de estar por dentro de tudo.
“Eu faço questão de unir conforto, moda e beleza. Eu opto por algo muito diferente, colorido por causa da época do ano, algo que converse muito com minha personalidade, então eu sempre me envolvo no processo relacionado aos figurinos”, disse.
Mas nem de glamour e brilho se vive um carnaval e a baiana já provou de perto que os perrengues são reais. “No meu primeiro carnaval eu passei alguns perrengues. Eu queimei a minha perna no refletor e foi bem complicado continuar o percurso com essa queimadura que foi de segundo grau. Ainda no meu primeiro carnaval eu também usei uma fantasia que me impossibilitava de ir no banheiro então eu fiquei muito apertada com vontade de fazer xixi e foi bem tenso”, revelou a cantora.
Apesar de 2022 trazer o segundo momento sem uma festa de rua em Salvador, a esperança de um futuro melhor segue firme e forte, como a coleção de hits da cantora que permanece na boca do povo.
“Que ano que vem tenha carnaval, que esteja todo mundo feliz na avenida, que eu coloque mais uma vez o meu bloco aqui em Salvador, o bloco UAU. Que a gente possa estar pensando em todos os detalhes, no figurino, nos temas, é o meu sentimento para o carnaval do ano que vem”, finalizou.
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Redação iBahia
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