Uma reunião entre cordeiros e donos de blocos do Carnaval de Salvador aconteceu nesta quarta-feira (13), para discutir as condições de trabalho para a categoria na festa de 2024.
Os cordeiros pedem aumento da diária para R$ 150, reajustando o valor mínimo de 2023 que ficou em R$ 60. Os patrões alegam que o valor está fora da realidade dos blocos e oferecem R$ 80.
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A categoria pede também a instalação de dois postos de descanso ao longo dos circuitos de Carnaval, para que sejam usados para a reserva de água e lanche que devem ser entregues durante o desfile.
Na reunião, também foi tratado o cumprimento do termo de ajuste de conduta (TAC) que disciplina a contratação dos trabalhadores.
O encontro foi intermediado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), e aconteceu dentro da sede do órgão, no Corredor da Vitória. Também estiveram presentes representantes da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), do Conselho Municipal do Carnaval (Concar), da Associação dos Blocos de Carnaval, da Associação dos Blocos de Trio e da Central do Carnaval.
"Sempre surgem informações de eventuais descumprimentos do TAC, mas o MPT não tem recebido essas informações sob a forma de denúncia ou de relatórios de fiscalização. Por isso, pedimos que o Sindicorda e a população em geral, sempre que tomar conhecimento de alguma situação, nos encaminhe isso pela nosso site para que os responsáveis sejam chamados a prestar esclarecimentos" pontuou a procuradora Marina Pimenta, que coordenou a reunião.
Uma nova rodada de negociação entre empregadores e cordeiros está marcada para a quinta-feira (14).
Alan Oliveira
Alan Oliveira
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