Os tambores do samba-reggae fazem parte da resistência, cultura e ancestralidade de Salvador. Nada mais justo que celebrar o especial Novembro Negro do quadro "Bora Ali?" tocando com a Didá, a primeira banda afro-percussiva exclusivamente feminina do Brasil.
O iBahia foi até o Pelourinho para vivenciar de perto a experiência que une a percussão e dança afro. Nos aventuramos no desafio de tocar e dançar com a Didá. Parece fácil? Nada disso! Mas a maestrina Adriana Portela nos guiou pelos passos básicos e explicou como a dança se conecta ao ritmo da percussão.
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Criada em 1993 pelo mestre Neguinho do Samba, precursor do samba-reggae, “Didá” vem do iorubá e significa “poder da criação”, uma tradução perfeita do que elas representam. Mais que um grupo musical, a Didá é um símbolo de empoderamento e educação, oferecendo oficinas de percussão, teatro e dança na sede no Centro Histórico.
Por meio da percussão e da arte, a banda acolhe mulheres e crianças, criando um espaço de aprendizado, empoderamento e celebração do protagonismo feminino. Muitas das integrantes iniciaram as trajetórias ainda jovens, encontrando na Didá não apenas uma oportunidade de aprender, mas também de crescer e se fortalecer como mulheres.
Didá oferece oficinas e aulas de percussão no Pelourinho
Se você também ficou com vontade de entrar na batida da Didá, temos uma boa notícia: você pode! A Associação Cultural e Educativa Didá oferece oficinas e cursos para quem quer aprender a tocar ou dançar, além de visitas à sede no Pelourinho, todas as terças e quintas, em período integral, das 9h às 21h. Se está em Salvador, essa é a oportunidade de viver a força e a magia da Didá.
Isadora Gomes
Isadora Gomes
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