Bem-humorado e com os pés firmes no chão, Maxi Biancucchi voltou à sala de imprensa do clube depois de 50 dias recluso no departamento médico para tratar duas lesões seguidas na coxa direita. Domingo, contra a Ponte Preta, em Campinas, o argentino fica no banco pela segunda vez desde sua chegada ao Vitória. Está sem jogar desde 15 de setembro, quando pegou o Náutico.
Por isso, o atacante não se ilude com uma volta triunfal, já que está ciente de suas limitações. “Imagina que fiquei praticamente um mês sem fazer trabalho físico. Você perde muita coisa, muita força, técnica, reação.... Perde tudo. Meus companheiros estão mais rápidos”, analisa a reação que teve ao ser incorporado ao grupo na quarta-feira. Autor de oito gols pelo rubro-negro nas primeiras 12 rodadas, Maxi não teme pela cobrança no retorno.Dono de confeitaria, centroavante do "Brinquedo Assassino" relembra 93Por Libertadores, orientação é zaga não deixar passar nada“Se pensar assim, é porque você pensa que as coisas não vão dar certo. Tô pensando em voltar, fazer gol e ajudar. Se eu for bem, vou receber elogios”, comenta o argentino, sem marcar desde o empate em 1x1 com o Fluminense, dia 7 de agosto. Com 37 jogos na temporada, sendo 18 deles no Brasileirão, o atacante aproveitou a oportunidade para desmentir alguns boatos que surgiram enquanto esteve de fora da equipe.“Tratei de não olhar, de não ficar ouvindo coisas que não eram boas pra mim. Tem muita mentira. Até ouvi falar que eu não queria voltar a jogar porque tinha um pré-contrato”, disse Maxi, autor de 14 gols no ano. E garantiu: está negociando sua permanência. Mas esse período longe dos gramados também foi de felicidade na vida pessoal do argentino, que curtiu muito a filha Vittoria, que nasceu 9 de setembro, seis dias antes do papai se machucar, no triunfo por 2x1 sobre o Náutico, no Barradão.“Tudo que tem acontecido esse ano foi bom. Infelizmente, essa lesão atrapalhou um pouquinho o ano. Mas estou feliz, por isso que colocamos o nome dela Vittoria, por tudo que a gente está vivendo nesse clube. Tô com muita vontade de ajudar o time a conquistar o sonho da torcida, de todos nós, que é a Libertadores”.COLETIVO Ney Franco realizou um coletivo em campo reduzido, ontem à tarde, e confirmou a entrada de Danilo Tarracha na vaga de Juan, suspenso. Na segunda parte do coletivo, Ney testou William Pica-Pau no lugar de Cajá. Assim, Escudero jogou centralizado e a equipe rendeu mais. A delegação segue amanhã para Campinas.
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