A cantora Margareth Menezes revelou pelo Twitter que também foi vítima de golpe do ex-empresário do cantor Ricardo Chaves, Maurizzio Cersósimo Mattos. Em comentário para o próprio Chaves, Maga informou que o estelionatário "aprontou com meu nome em Minas Gerais".
"Querido, te assistir o Jornal. Também aprontou com meu nome em Minas Gerais. Depois eu lhe conto" (sic), postou Margareth neste domingo.
Mattos foi preso na última sexta-feira (9) em um condomínio de luxo na Estrada do Coco, ao lado da mulher, Cláudia Patrícia Mattos, e de uma funcionária do casal, Claudia Pedrosa, que seria usada como laranja da empresa.
O estelionatário ainda é acusado de vender uma ilha de R$ 35 milhões na Baía de Todos os Santos sem o consentimento do proprietário e de imóveis que não eram dele; de promover festas, shows e eventos que nunca aconteceram; de criar construtoras, fábricas e lojas que jamais prestaram qualquer serviço e, por fim, de aplicar um golpe de R$ 1 milhão no cantor Ricardo Chaves.
ComemoraçãoPelo Twitter, Ricardo Chaves comemorou a prisão do casal, que segundo ele, os prejudicou em 2004. "Acabei de saber que a pessoa que mais me prejudicou na vida acabou de ser PRESA! Acho que é o fim pesadelo que tenho vivido desde 2004! Foram longos anos de luta contra um casal de delinquentes que agora estão no devido lugar: Maurizzio Mattos e Claudia Mattos", disse no microblog.
Ainda na rede social, o artista baiano respondeu a alguns seguidores e fez questão de reforçar a sua satisfação com o acontecimento. "Você sabe o quanto eles me prejudicaram e imagina o tamanho da minha alegria! Essa prisão não apaga o que passei, mas com certeza conforta muito", finalizou.
BrigaA briga entre Ricardo Chaves e o casal de empresários começou em 2004, quando o cantor resolveu romper contrato com a empresa Accioly & Mattos LTDA, que gerenciava a sua carreira. Após a recisão, os sócios, que já não eram mais responsáveis pelo o artista, emitiram diversas duplicatas sem lastro e cometeram irregularidades, que envolvia o nome de Ricardo Chaves.
Quando o cantor tomou conhecimento das falcatruas, em 2006, ele deflagrou ações na área cível, visando a sustação dos protestos e cancelamento e anulação das duplicatas, além de danos morais, em face dos protestos indevidos. Em abril de 2011, o casal Maurizzio Mattos foi condenado pela prática do crime de duplicata simulada (Artigo 172) e foi obrigado a cumprir a pena alternativa de prestação de serviços gratuitos no Hospital Irmã Dulce.
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