O escritor João Ubaldo Ribeiro morreu nesta sexta-feira (18), no Rio de Janeiro, vítima de uma embolia pulmonar. Após saberem da morte do baiano, famosos usaram as redes sociais para lamentar. Nas redes sociais, artistas postaram fotos e mensagens em homenagem a João. Confira algumas das homenagens que João recebeu dos famosos na internet:
Marcelo Tas (Apresentador) - Puxa vida, o mestre João Ubaldo :( #VivaOpovoBrasileiro. Ju Moraes (Cantora) - Poxa, acordei com essa triste notícia... Perdemos um Gigante. Falei dele quarta com umas amigas e ontem aqui em casa. Que coisa doida. Que ano é esse?! Um Baiano Imortal. Itaparica em luto. Aqui em casa também. Léo (Cantor da banda A Zorra) - Esse era um gênio indomável ! Vai com Deus João Ubaldo Ribeiro,sua obra fica para eternidade! Leitura boa, divertida, inteligente e intensa! Júlio Rocha (Ator) - João Ubaldo Ribeiro vai fazer muita falta, deixa um legado brilhante. Fafá de Belém (Cantora) - Acordei com a notícia da "partida" de mais um amigo querido. Estou triste, João Ubaldo Ribeiro partiu nesta madrugada... Millôr deve estar esperando por ele e à nós resta a dor , a lembrança e a a saudade #luto. André Gabeh (Ex-BBB) - João Ubaldo Ribeiro, de coração: Obrigado por 'Viva o povo brasileiro', 'O sorriso do lagarto' e 'A casa dos budas ditosos', que li e reli algumas vezes. Obrigado por ter me feito ter crises de riso com sua coluna no 'O Globo'. Iluminaram vários domingos de uma fase em que convivo com a escuridão do desamor. Obrigado mesmo. Descanse em paz. Otávio Mesquita (Apresentador) - Muito triste perder um baianinho desse! Inteligência, simplicidade, humor e generosidade! Descanse em paz, professor querido!!! Paulo Coelho (Escritor) - "Já cheguei à altura da vida em que tudo de bom era no meu tempo" Viva escritor e amigo João Ubaldo Ribeiro (1941- 18/7/2014). Margareth Menezes (Cantora) - O Brasil perde uma pérola. Jean Wyllys (Ex-BBB e deputado federal) - Morreu João Ubaldo Ribeiro, o homem. O escritor João Ubaldo Ribeiro está vivo e assim permanecerá; não morreu nem morrerá, posto que é imortal. E se as pessoas amadas não cessam de morrer quando morrem seus corpos, uma vez que as lembranças e o amor lhes ressuscita, imagine alguém que se transforma em histórias escritas? Jornalista e escritor baiano adotado pelo Rio de Janeiro, assim como eu, Ubaldo Ribeiro forma com Jorge Amado e Antônio Torres a santíssima trindade da Literatura Brasileira oriunda da Bahia - ou das "bahias", já que cada uma cantava uma aldeia diferente da nação baiana. São meus mestres e inspiração (em comum com os três, tenho a passagem pelo histórico jornal Tribuna da Bahia). Assim como Jorge Amado, João Ubaldo Ribeiro dizia que "é impossível fugir da política": "Profissão dos que se dedicam a influenciar, de diversas maneiras e em vários níveis, a condução da coletividade em que vivem", escreveu. Mas ele politizava a existência era mesmo como criativo, irônico e bem-humorado cronista ou contador de histórias. A primeira obra de Ubaldo que li foi "Viva o povo brasileiro", a epopéia irônica da formação de nossa identidade cultural, a partir das riquezas e mazelas históricas. Embora, ele dissesse que se trata de um grande livro apenas porque é "suficientemente grande para conseguir se manter de pé, sozinho, na estante". E aí, os conhecedores das ironias do escritor entenderão a mensagem! Gosto bastante de "O Sorriso do Lagarto", que foi transformada em série pela Globo: um romance "pós-moderno" na medida em que põe o misticismo das religiões afro-brasileiras ao lado das experiências genéticas. E me marcou bastante "A Casa dos Budas Ditosos", de 1999, que trata da energia vital e transgressora da sexualidade humana a partir das memórias de uma mulher de 68 anos. Ele soube ousar! E soube viver. E continua vivo mesmo morto!
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