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SALVADOR

Entrada para o jogo na Fonte Nova ocorreu sem confusões

Problema enfrentou quem chegou pela Avenida Vasco da Gama e precisou andar até a entrada do Bahia, na Ladeira da Fonte das Pedras

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08/04/2013 às 8:16 • Atualizada em 29/08/2022 às 21:22 - há XX semanas
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Tudo foi planejado para que elas não se cruzassem. Mas as torcidas de Bahia e Vitória provaram ontem que podem viver em paz. Pais e filhos, marido e mulher, irmãos, amigos... muita gente não gostou foi de ter que se separar e ir cada um para a sua torcida. “Não vou deixar elas sozinhas nessa fila. Só vou sair quando estiverem lá dentro”, garantiu o tio zeloso Isaías Machado, torcedor do Bahia, mas que fez questão de acompanhar as sobrinhas Loren e Joice na fila de acesso à torcida do Vitória. “A gente vai se separar lá dentro, mas na volta nos encontramos para beber”, garantiu o estudante Renan de Paula, rubro-negro que foi ao estádio com três amigos: dois deles tricolores. Mas de um jeito ou de outro, o ‘apartheid’, somado ao grande contingente de policiais, acabou dando certo. Quem esperava que a confusão na compra de ingressos se repetisse ontem, se surpreendeu ao ver a entrada na Arena Fonte Nova fluindo sem problemas. Problema enfrentou quem chegou pela Avenida Vasco da Gama e precisou andar até a entrada do Bahia, na Ladeira da Fonte das Pedras. Uma espécie de barranco de terra separavam os dois lados do estádio, dificultando a vida principalmente dos cadeirantes. “Isso é um grande erro! Tive que arrodear o Dique para conseguir ter acesso a esse lado”, reclamava o técnico de segurança Jaguaraci Damasceno. Torcedor do Vitória, ele resolveu ajudar o deficiente físico Adilton Santana, tricolor que tentou entrar pelo lado do rival, onde o acesso era mais fácil. “Não conhecia ele não, mas vi que o pessoal tava de má vontade e decidi ajudar”. Também entre as medidas que não deram certo, a proibição de bebidas dentro do estádio não garantiu a ausência de bêbados no Ba-Vi. Por todo o entorno, latinhas de cerveja eram vistas nas mãos dos torcedores, alguns já em estado avançado de embriaguez. “Não adianta proibir, porque o pessoal está bebendo mais aqui fora”, criticou o tricolor Rubens Almeida, enquanto saboreava a sexta das muitas ‘piriguetes’ que ainda pretendia tomar.

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