No dia seguinte após a morte de Eduardo Campos, o PSB, partido do ex-governador de Pernambuco, transferiu da conta do candidato R$ 2,5 milhões para a conta do Comitê Financeiro Nacional, que anunciaria dias depois Marina Silva como sua substituta. De acordo com o coordenador da campanha, Beliseu Margarido, em depoimento ao jornal O Dia, a transferência ocorreu dentro da legalidade “ O escritório de Direito que nos atende consultou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para fazer operação. Segundo eles, não há nada de errado”, garantiu. Já o TSE informou que ainda vai analisar as prestações de contas.
A transferência veio à tona após a segunda prestação de contas dos candidatos, divulgada no último sábado (6). Na prestação é possível identificar que a operação de transferência ocorreu no dia 14 de agosto, em dinheiro vivo. Na prestação o PSB não fez menção ao jato Cessna, usado por Campos e que é alvo de investigações por crime eleitoral e suspeita de caixa 2. De acordo com o jornal O Dia, a transferência não poderia ocorrer, uma vez que ao morrer, o CNPJ da candidatura de Eduardo Campos deveria ser extinguido, e o dinheiro deveria ficar retido. Somente com o término da campanha seria possível o partido ter acesso à doação.Ainda de acordo com o jornal, agora o TSE poderá aprovar as contas, mas com ressalvas, além do constrangimento por terem utilizado de uma prática que condenaram no outro partido.
Dinheiro não poderia ter sido transferido após morte de Eduardo Campos. (Foto: Reprodução) |
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